Embraer (EMBR3): lucro multiplica por 7 vezes no 3º trimestre, a R$ 1,18 bilhão

Expectativa para o fluxo de caixa livre ajustado passou de US$ 220 milhões para US$ 300 milhões ou mais no ano

Felipe Moreira

Planta da Embraer em Gavião Peixoto, São Paulo, Brasil (Victor Moriyama/Bloomberg)
Planta da Embraer em Gavião Peixoto, São Paulo, Brasil (Victor Moriyama/Bloomberg)

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A Embraer (EMBR3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,18 bilhão no terceiro trimestre de 2024 (3T24), um aumento de 604,3% (ou de 7 vezes) frente aos R$ 167,1 milhões de um ano antes. O lucro líquido atribuível aos acionistas mais que triplicou na mesma base comparativa, saltando de R$ 304,5 milhões para R$ 991,6 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado atingiu R$ 1,976 bilhão no 3T24, o que representa um avanço de 168,3% sobre igual etapa do ano passado.

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A margem Ebitda ajustada, por sua vez, foi de 21,1%, alta anual de 9,4 pontos percentuais.

As receitas totalizaram R$ 9,4 bilhões no trimestre, ou seja, um aumento de quase 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaque para as receitas da Aviação Executiva e Defesa & Segurança, com crescimento superior a 85% no comparativo ano a ano, cada uma.

O lucro antes de juros (EBIT) ajustado atingiu R$ 1,6 bilhão com uma margem de 17,6% no 3T24 (R$ 818,0 milhões e 8,7% sem a arbitragem da Boeing; R$496,6
milhões e 7,9% foram os números reportados no 3T23).

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O fluxo de caixa livre ajustado sem Eve no 3T24 foi de R$ 1,4 bilhão devido a um número maior de entregas.

Guidance sem Eve

A administração da Embraer revisou suas estimativas para as operações do ano vigente. As entregas de aeronaves da Aviação Comercial foram reduzidas de uma faixa de 72 a 80 para 70 a 73, enquanto a previsão para entregas de aeronaves da Aviação Executiva permaneceu entre 125 e 135.

A receita total da empresa, prevista para ficar entre US$ 6,0 e US$ 6,4 bilhões, também permaneceu a mesma.

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Já a projeção para a margem EBIT ajustada, que estava entre 6,5% e 7,5%, subiu para uma faixa entre 9% e 10%.

Enquanto isso, a expectativa para o fluxo de caixa livre ajustado passou de US$ 220 milhões para US$ 300 milhões ou mais no ano.

A carteira total de pedidos atingiu US$ 22,7 bilhões no 3T24 – o maior nível dos últimos nove anos, com aumento de mais de 25% na comparação anual e aproximadamente 10% trimestre a trimestre.