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A fabricante de jatos Embraer (EMBR3) recebeu quarta-feira (30) um novo pedido firme para cinco aeronaves E195-E2 de uma companhia aérea não revelada, que tem planos otimistas de crescimento nos próximos anos, o que foi considerado positivo pela Itaú BBA.
Até o final de 2023, a Embraer entregará quatro aeronaves e a última no início de 2024. O valor do contrato será de US$ 389,4 milhões, sendo adicionado à carteira de pedidos do quarto trimestre (que atingiu US$ 17,8 bilhões no 3T22), levando-a aproximadamente US$ 18,2 bilhões, o nível mais alto desde o 1T18.
A Embraer disse que a companhia aérea não revelada tem planos ambiciosos de crescimento futuro, por isso acredita que novos pedidos deste cliente no futuro são prováveis.
Em uma nota mais cautelosa, o Itaú BBA avalia que a Embraer e seus pares têm se orientado para os desafios em 2023 em termos de questões da cadeia de suprimentos devido a: i) falta de componentes vindos da China por causa de sua política de Covid zero; ii) falta de matérias-primas; e iii) aumento dos custos de energia e mão de obra.
JP Morgan destaca que o anúncio hoje é positivo para o crescimento da carteira de pedidos da Embraer, fator que sustenta a classificação do banco de overweight (equivalente à compra) para os ADRs (os recibos de ações negociados pela companhia na Bolsa de Nova York) e deve melhorar o otimismo sobre os ativos após os fracos resultados do terceiro trimestre de 2022.
O Itaú BBA mantém avaliação outperform (equivalente à compra) para os ADRs da Embraer, com preço-alvo de US$ 21.