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A Embraer (EMBR3) vem sendo destaque no mercado em 2024, com um desempenho robusto que a coloca como a ação com maior valorização do Ibovespa até o momento.
O ativo acumula uma alta expressiva de 105,36% no ano, um feito que reflete o bom momento da companhia e o forte apetite dos investidores. No entanto, o cenário mais recente traz sinais de alerta, com uma correção já visível. Somente em outubro, as ações recuaram 4,15%, fechando a última sessão, desta quarta-feira (9), cotadas a R$ 45,98.
Embora a tendência principal ainda seja de alta, o mercado está atento a possíveis mudanças de direção, especialmente à medida que o ativo testa regiões importantes de suporte. O comportamento nos próximos dias será crucial para determinar se veremos uma continuidade desse rali ou uma correção mais específica.
Para entender até onde o preço das ações de Embraer pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica Embraer
No curto prazo, o cenário sinaliza potencial para novas baixas. Após atingir o topo histórico, o ativo formou um topo duplo, indicando uma visão de baixa. Se o suporte imediato em R$ 45,18 para rompido, a pressão vendedora pode se intensificar, levando o preço a testar a região de R$ 43,87 e até os R$ 40,00. Uma perda mais significativa poderia arrastar o ativo para os suportes em R$ 35,70 e R$ 33,50.
Para que o papel recupere a tendência de alta no curto prazo, será necessário que o fluxo comprador retorne com força, superando a resistência nos R$ 46,60/R$ 48,15 e, eventualmente, o topo histórico nos R$ 51, 93. Caso isso ocorra, novos alvos na região de R$ 53,15 e R$ 58,00 entram no radar, com um objetivo mais longo em R$ 60,00.
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Em resumo, a Embraer continua em uma trajetória de alta no ano, mas com sinais de correção que merecem atenção, especialmente no curto prazo. O rompimento de níveis será decisivo para o próximo movimento do ativo.
Fonte: RocketTrader. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz
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Suporte e resistência: conheça os fatores que determinam sua força
Análise de médio prazo
No gráfico semanal, a tendência de alta ainda prevalece, mas há sinais de enfraquecimento no curto prazo. A resistência mais importante está localizada na região de R$ 51,93, que é o topo histórico da Embraer.
Caso o ativo consiga romper essa barreira, o próximo alvo no médio prazo fica projetado entre R$ 54,62 e R$ 60,15. Acima disso, há projeções mais longas de resistência nas faixas de R$ 64,70 e R$ 67,40, sugerindo espaço para uma continuidade significativa de alta.
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Por outro lado, as últimas semanas indicam uma possível correção no horizonte. O rompimento da média de 9 períodos sugere que a Embraer pode testar a média de 21 períodos em breve, o que traria um fôlego adicional para o movimento de baixa.
Mesmo com esse cenário de correção, vale lembrar que a tendência principal ainda é de alta no médio prazo, salvo uma intensificação do fluxo vendedor. Se o ativo perder o suporte nos R$ 42,40, podemos ver um movimento corretivo mais forte, com alvos intermediários em R$ 39,50 e suporte mais longo entre R$ 35,70 e R$ 33,50.
Fonte: RocketTrader. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz
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Suportes e Resistências de EMBR3
Suportes:
- R$ 45,18: Suporte imediato. Caso este nível seja rompido, a pressão vendedora pode se intensificar.
- R$ 43,87 a R$ 40,00: Faixa de suporte importante no curto prazo, onde o ativo pode encontrar força para uma recuperação ou uma correção mais acentuada.
- R$ 39,50 a R$ 35,70: Suporte mais baixo, que, se rompido, pode sinalizar uma reversão mais significativa de tendência.
- R$ 33,50: Nível de suporte mais longo, onde o ativo poderá buscar estabilização em caso de correção mais profunda.
Resistências:
- R$ 51,93: Este é o topo histórico da Embraer, um nível crucial de resistência. O rompimento desta barreira pode abrir caminho para novas altas expressivas.
- R$ 54,62 a R$ 60,15: Após superar o topo histórico, essa faixa se torna o próximo alvo no curto e médio prazo.
- R$ 64,70 a R$ 67,40: Esse nível de resistência mais distante pode ser alcançado caso o fluxo comprador continue a pressionar o ativo para novas máximas.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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