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As ações da Embraer (EMBR3) não registram tanto destaque no mês de julho, mas as expectativas positivas continuam. Os papéis EMBR3 têm queda de 0,91%, mas ainda registram alta de cerca de 60% no acumulado do ano.
O Bradesco BBI revisou projeções para as ações da fabricante de aviões e apontou que, desde que a recomendação para Embraer passou a ser uma das preferidas do banco em setembro de 2023, a ação avançou mais de 80% e superou o Ibovespa em mais de 72 pontos percentuais (p.p.).
O banco reiterou recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra), elevando o preço-alvo de R$ 38 para R$ 52,00 (upside de 45%), em relatório chamado “Já chegamos lá? Não”. Já para o ADR (recibo de ações negociados nos EUA) ERJ, o target foi de US$ 30 para US$ 40, ou potencial de avanço de 53%.
A revisão foi para incorporar: 1) US$ 300 milhões oriundos da espera, se com sucesso, no processo de arbitragem contra Boeing, e 2) a probabilidade das entregas de aeronaves comerciais atingirem a marca de 100 unidades até 2026, acima das suposições prévias de 80 aeronaves comerciais sendo entregue a cada ano.
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Além disso, o banco aponta que a Embraer tem outras opcionalidades que não estão precificadas e ainda não estão incorporadas em seu preço-alvo, tais como: 1) a venda de até 80 C390s para a Índia, que poderia adicionar R$ 5,80 por ação EMBR3; 2) o potencial pedido de até 40 C390s para a Arábia Saudita, que poderia adicionar R$ 2,90 por EMBR3; e 3) o sucesso na certificação da EVE (subsidiária brasileira da Embraer que produz aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical, o eVTOL), em 2025, que poderia potencialmente aumentar o preço-alvo em R$ 4,20 por ativo. A Embraer permanece entre as suas top-picks (preferidas).