Em primeiro dia de vendas, produtora do Rock in Rio tem ação despencando 8%; Entenda

Live Nation é acusada de monopólio nos EUA e autoridades querem a venda do seu braço de ingressos, a Ticketmaster

Equipe InfoMoney

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A Live Nation, produtora responsável pelo Rock in Rio, tem suas ações caindo mais de 8% na Nyse nesta quinta-feira (23), dia que marca também o início das vendas dos ingressos para o maior festival do Brasil, que começam às 19h. Mas o recuo se dá por outro motivo. 

Hoje, foi noticiado que autoridades americanas querem que a Live Nation venda a Ticketmaster, seu braço de venda de ingressos. 

Em uma ação apresentada hoje em um tribunal federal de Nova York, as autoridades antitruste alegaram que as duas companhia monopolizaram ilegalmente a indústria de eventos ao vivo dos Estados Unidos, envolvendo-se numa variedade de práticas anticompetitivas. Isso inclui fechar espaços para shows em contratos exclusivos de longo prazo e retaliar rivais e locais que buscam usar alternativas.

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A Live Nation controla mais de 265 casas de shows na América do Norte e administra a agenda de mais de 400 artistas, de acordo com o Departamento de Justiça. No geral, a Live Nation controla pelo menos 80% da venda de ingressos para shows nas principais casas de shows. O Departamento de Justiça disse que isso levou os fãs a pagar mais porque “não há outras opções”.

Live Nation é acusada de monopólio


As casas de shows temem perder atrações e receitas se não trabalharem com a Ticketmaster, de acordo com o Departamento de Justiça.

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“É bem compreendido em toda a indústria de shows ao vivo, como resultado da conduta histórica da Live Nation e exatamente como a Live Nation pretendia, que escolher outras empresas de vendas de ingressos que não a Ticketmaster gera enormes riscos e problemas financeiros”, disse o Departamento de Justiça na denúncia.

No Brasil, a Live Nation também vem avançando. Neste ano, a produtora conquistou o festival LollaPalooza, antes no domínio da Time For Fun (SHOW3). Fora isso, ela também já fechou contrato de exclusividade com o Morumbi e organizará ainda neste ano os shows de Bruno Mars e turnê Caetano & Bethânia.

No caso do Rock in Rio, a companhia já possui, desde 2019, a maior fatia do festival, com mais de 60% do negócio. Roberto Medina, criador do festival, no entanto, segue â frente da marca.

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(Com Bloomberg)