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Segundo relatório do Itaú BBA, a Eletromídia (ELMD3) continua apresentando um bom desempenho operacional, com crescimento nas vendas contratadas e no fluxo de campanhas programáticas para o ambiente externo. Os analistas do banco reforçam a recomendação de compra para a ação.
A Eletromídia é especializada em mídia out of home (OOH), que inclui painéis e pontos de ônibus. A ação possui um preço-alvo de R$ 25, segundo o Itaú BBA, representando um potencial de valorização de 43,3% em relação ao fechamento desta sexta-feira (21).
A percepção de bom desempenho da empresa é baseada em quatro fatores: crescimento das vendas contratadas devido ao evento anual TMWR; aumento das receitas de mídia programática para o OOH, visando uma maior assertividade na entrega; participação do segmento de pequenas e médias empresas; e o produto Eletromidia Ads.
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“Embora nossas estimativas tenham ficado praticamente inalteradas, nossa percepção é que há espaço para a empresa continuar surpreendendo quanto ao crescimento. Permanecemos muito otimistas com a tese de investimento da Eletromidia, uma vez que a empresa continua executando muito bem, garantindo que capture o crescimento secular no mercado de OOH nos próximos anos”, avaliaram os analistas após um encontro com investidores.
Os analistas também mencionaram mudanças na precificação de anúncios da empresa, o que pode gerar melhores resultados. O principal sistema de precificação é baseado em tabelas que levam em consideração a localização das telas, mas a Eletromídia busca implementar um modelo dinâmico baseado em métricas de audiência, semelhante ao utilizado por empresas como Meta e Google.
“Um dos passos iniciais para isso, em nossa visão, é a intensificação do uso da plataforma proprietária de anúncios (Eletromidia Ads), que no primeiro trimestre atingiu 50% do planejamento de campanhas e espera-se que veja um uso crescente à medida que a empresa lançar novos recursos nos próximos trimestres.”
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Além disso, os analistas destacaram como fatores positivos para a empresa a entrada em novos mercados e o crescimento orgânico em ativos que já fazem parte do portfólio da empresa, como as ruas do Rio de Janeiro e o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
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