Em 2012, inflação para famílias de baixa renda foi de 6,9%

Preços dos alimentos para as famílias de até 2,5 salários mínimos aumentaram 10% no ano passado

Heraldo Marqueti Soares

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SÃO PAULO – O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), que mede a variação dos preços para as famílias brasileiras com renda mensal de até 2,5 salários mínimos, registrou um acumulo de 6,90% ao longo do ano passado. As informações são da Fundação Getúlio Vargas, responsável pela apuração.

A inflação para as famílias de baixa renda em 2012 foi maior que a de 2011 (5,98%). No acumulado de 2012, a alta foi conduzida principalmente pelos preços das Despesas Diversas (12,87%), Alimentos (10,13%) e Educação, Leitura e Recreação (7,16%).

Outros acréscimos entre janeiro e dezembro de 2012 foram: Transportes (6,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (6,02%), Habitação (4,96%) e Vestuário (3,75%).

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Superior ao IPC-Br e ao IPCA
A taxa foi superior ao apontado na inflação das famílias com renda de até 33 salários mínimos: medida pelo IPC-Br (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil), de 5,74%; e também foi maior que a da oficial do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgada pelo IBGE, que fechou 2012 em 5,84%.

Inflação em dezembro
No mês de dezembro, o IPC-C1 registrou alta mensal de 0,76%. No último mês do ano as principais variações foram as seguintes: Alimentação (0,47% para 1,40%), Transportes (0,01% para 0,34%) e Despesas Diversas (0,39% para 1,50%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (-9,39% para 3,53%), tarifa de táxi (0,00% para 11,27%) e cigarros (0,49% para 3,18%), respectivamente.