Eletropaulo e Light disparam 8% com BofA; 9 ações vão de alta de 13% a queda de 6 após balanços

Confira os destaques da Bovespa nesta quinta-feira (4)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O dia foi de forte alta para o Ibovespa, em meio ao ânimo com o cenário internacional após o Bank of England decidir cortar os juros de 0,5% para 0,25%, além de aumentar o programa de estímulos. Além disso, o mercado repercutiu a bateria de resultados no Brasil.

Confira abaixo os destaques de ações da Bovespa nesta quinta-feira (4):

Banco do Brasil (BBAS3, R$ 21,07, +2,68%)
As ações do BB registraram ganhos após a Bloomberg informar que o banco 
contratou o JPMorgan para vender fatia no Patagônia A ideia é vender Banco Patagônia para investidores estratégicos ou fazer uma oferta pública, disse a pessoa, que pediu anonimato porque as discussões são privadas. Ainda não está definido o tamanho da fatia do banco a ser vendida, disse a pessoa

O Banco do Brasil, com ativos totais de R$ 1,4 tri, precisa levantar capital para enfrentar o aumento das perdas com inadimplência em meio à recessão brasileira; o JPMorgan e BB não quiseram comentar. O BB tem 58,55% do Banco Patagônia, que tem patrimônio líquido de US$ 2,3 bilhões, de acordo com dados da bolsa argentina. A Patagônia é o 11º maior banco da Argentina, com ativos de 55,8 bilhões de pesos (US$ 3,75 bilhões).

Outros bancos tiveram um dia de ganhos, caso de Itaú (ITUB4, R$ 35,44, +0,57%), Bradesco (BBDC4, R$ 29,00, +1,12%) e Santander Brasil (SANB11, R$ 20,69, +1,47%). Vale destacar que, segundo o Broadcast, o Santander Brasil fez proposta vinculante pela operação do Citi no Brasil. Fontes dizem ainda que é provável que o Itaú Unibanco também tenha feito um novo lance, garantindo, assim, sua permanência na próxima fase da disputa. O banco americano aceitou propostas até a última segunda-feira (01) e agora está debruçado na análise para selecionar a instituição com a qual negociará com exclusividade. 

O Santander é tido como principal interessado em levar o Citi, na visão de fontes de mercado ouvidas pela agência. Além de ter perdido o HSBC para o Bradesco (BBDC4), o apetite do espanhol estaria na base de clientes de alta renda do banco americano e ainda na possibilidade de reforçar o título de único banco internacional de grande porte no País. Com o Citi, seria a sua sexta aquisição no País. O presidente do Citi Brasil, Hélio Magalhães, afirmou que o anúncio da venda das operações na América Latina acontecerá até o final do mês. 

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Magazine Luiza (MGLU3, R$ 50,00, +12,61%)
As ações do Magazine Luiza subiram forte após a divulgação dos resultados do segundo trimestre. A companhia encerrou o segundo trimestre de 2016 com lucro líquido de R$ 10,4 milhões – uma alta de 243% em relação ao mesmo período do ano passado. No semestre, o lucro ficou em R$ 15,7 milhões, alta de 166% frente aos primeiros seis meses de 2015.

Segundo a empresa, as vendas brutas consolidadas cresceram 4,8% de abril a junho em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Já as vendas do e-commerce tiveram alta de 33,6%, e alcançaram 22,5% do total das vendas da empresa. A companhia registrou também um “impairment” relacionado à provisões para perdas em crédito de liquidação duvidosa de R$ 5,5 milhões no trimestre. O forte crescimento do lucro, no entanto, foi reflexo da queda das despesas com vendas, gerais e administrativas no segundo trimestre, graças a um controle rigoroso de gastos, de acordo com a companhia.

De acordo com o BTG Pactual, a companhia apresentou resultados fortes, com destaque para as vendas online e controle das despesas. “As principais razões para o forte crescimento online foram: (i) estratégia multicanal da companhia; (ii) aumento na conversão das vendas em compras feitas através do seu aplicativo móvel; e (iii) estratégia de preços menos agressiva no mercado”.

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“A empresa está fazendo sua lição de casa. O fluxo de caixa operacional aumentou significativamente, para R$ 99 milhões, impulsionado por fortes vendas on-line, necessidades de capital mais baixas e menores despesas”. 

Gerdau (GGBR4, R$ 8,25, +5,10%)
As ações da Gerdau subiram forte após a Credit Suisse elevar a recomendação para a siderúrgica de neutro para outperform (desempenho acima da média do mercado); o preço-alvo foi elevado de R$ 8,50 para R$ 12,00. O banco, no entanto, disse que no cenário mais otimista o papel poderia atingir R$ 19,20 em 12 meses, o que daria um potencial de alta de 270%. 

Para os analistas do banco suíço, há sete motivos para esperar mais altas da ação: estimativa que a rentabilidade se normalize (o 1° trimestre de 2016 pode ter marcado um piso para a empresa); recuperação na demanda doméstica em 2017; o spread do aço nos Estados Unidos deve seguir nos patamares atuais; depreciação do real; bom risco/retorno com valuation atrativo; desempenho das ações GGBR4 abaixo dos pares; no melhor cenário, o preço-alvo estimado para GGBR4 é de R$ 29,20 (para conferir a matéria completa clique aqui).

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Outras siderúrgicas subiram forte hoje também, como a Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 2,96, +3,50%), CSN (CSNA3, R$ 10,89, +2,64%) e Usiminas (USIM5, R$ 3,99, +0,76%).

 Vale (VALE3, R$ 18,79, -0,32%; VALE5, R$ 15,48, +0,06%)
As ações da Vale e Bradespar (BRAP4, R$ 10,86, -1,09%) – holding que detém participação na mineradora – fecharam entre leves perdas e ganhos, pressionadas pelos preços do minério de ferro. A commodity negociada em Qingdao registrou queda de 3,5%, a US$ 59,50 a tonelada.

Na véspera, a Vale voltou ao mercado de títulos externo depois de um salto nos preços do minério de ferro fazer seus custos de empréstimo encolherem. A mineradora confirmou a emissão de US$ 1 bilão para agosto de 2026 com cupom de 6,250% ao ano, por meio da subsidiária Vale Overseas Limited. “Outras grandes corporações brasileiras devem usar a janela de oportunidade de agosto e setembro para acessar o mercado”, disse Renato Ejnisman, diretor-geral do Bradesco BBI

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BM&FBovespa (BVMF3, R$ 18,93, +4,01%)
As ações da BM&FBovespa dispararam após a empresa divulgar seu balanço de operações do mês de julho. O
 segmento Bovespa (negociação de ações à vista, sem contar os derivativos e títulos) movimentou R$ 142,89 bilhões no mês passado, contra R$ 143,65 bilhões em junho. A queda no volume se deveu à quantidade de dias úteis em junho, que foi menor do que a de julho. Grande prova disso, o mês passado teve um volume médio diário de R$ 6,8 bilhões, superando os R$ 6,52 bilhões do mês anterior. 

E esse aumento no volume diário, na opinião de Alison Corrêa, analista da XP Investimentos, explica por que as ações da BM&FBovespa sobem 5% nesta quinta-feira (4), chegando a registrar ganhos de 5,66% na máxima do pregão. “O volume geral aumentando é bom para a Bolsa, que tira parte da sua receita disso. Vale lembrar também que o papel caiu quase 18% nos últimos 12 dias, de modo que a correção era questão de tempo”, afirma o analista (veja mais clicando aqui).

Totvs (TOTS3, R$ 31,42, -2,54%
A companhia de tecnologia Totvs viu suas ações caírem nesta sessão. A companhia viu seu lucro líquido cair 45% no segundo trimestre deste ano, para R$ 37,7 milhões, resultado afetado, de acordo com comunicado, pela mudança na estrutura de capital da companhia no período, que saiu de uma posição de caixa líquido entre abril e junho de 2015 para uma posição de dívida líquida no segundo trimestre deste ano.

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Enquanto isso, a receita líquida da companhia totalizou R$ 545 milhões no período, com queda de 2% em relação ao mesmo período de 2015. No 2T16, a companhia conquistou 900 novos clientes em subscrição e vendeu 440 unidades da solução Bemacash, que combina o software de gestão da TOTVS para microempresas (Fly01) e soluções de hardware de automação e fiscais da Bematech.

O Santander destacou que os resultados foram “fracos”; margens de software contraíram com “nova desaceleração em licenças e receita de manutenção, em meio à exposição a segmentos econômicos com menor desempenho”. 

Elétricas
As ações de elétricas subiram forte após relatório do Bank of America Merrill Lynch, que destacou expectativa de uma atividade mais forte de fusões e aquisições no setor, ressaltando que tanto a Light (LIGT3, R$ 15,35, +8,02%) quanto a Eletropaulo (ELPL4, R$ 13,02, +5,85%) são potenciais alvos de compradores. 

As ações da Eletropaulo foram elevadas de venda para compra: “achamos que as ações oferecem potencial atrativo de alta, devido aos aumentos dos múltiplos do setor, refletindo a atividade significativa de fusões e aquisições”, destacou o banco, que elevou o preço-alvo para os papéis de R$ 10,50 para R$ 15,50. 

A Light também é vista como um dos principais alvos para esses compradores, assim como a Cemig (CMIG4, R$ 9,66, +4,43%) que teve o preço-alvo elevado de R$ 8 para R$ 10. 

Vale destacar que a Light reportou prejuízo líquido de R$ 58,4 milhões no segundo trimestre do ano, 2% superior às perdas de R$ 57 milhões anotadas em igual período de 2015. A companhia atribuiu o prejuízo à piora do resultado financeiro em R$ 34,6 milhões, que foi parcialmente compensada pela melhora na linha de equivalência patrimonial.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado entre abril e junho foi de R$ 162,6 milhões, 10,2% acima do segundo trimestre do ano passado, principalmente em função do aumento de 26,4% no volume de energia vendida pela geradora, devido à estratégia de sazonalização, explicou a empresa no relatório de resultados. A margem Ebitda ajustado foi de 8,1% no segundo trimestre do ano elevação de 1,5 pontos porcentuais ante igual intervalo de 2015. A receita líquida recuou 10,4% no segundo trimestre para R$ 1,999 bilhão. O resultado financeiro consolidado foi negativo em R$ 98,6 milhões, 54% maior do que a despesa financeira de R$ 64,0 milhões registrada em igual etapa do ano passado. A companhia encerrou junho com dívida líquida de R$ 6,059 bilhões, queda de R$ 602,6 milhões em um ano. O mercado total de energia (faturado) cresceu 0,6% no trimestre, alcançando 6.486 GWh, puxado pelos segmentos residencial (6,7%) e comercial (2,1%). Segundo o Votorantim, o destaque positivo ficou para a redução da alavancagem da empresa; contudo, o segmento de distribuição ainda é um fator negativo.

Já sobre a Cemig, a estatal avalia vender parte de suas ações na transmissora de energia Taesa (TAEE11, R$ 21,52, -8,31%), na qual controladora, para levantar cerca de R$ 500 milhões, informou a Reuters citando uma fonte com conhecimento do assunto. De acordo com a agência de notícias, a estatal mineira pretende vender 6,5% de sua participação de 43,36% na companhia. Junto com a derrocada, o dia foi de forte volume financeiro movimentado com as units da Taesa, que chegou a R$ 67,4 milhões, contra média diária de R$ 33,38 milhões nos últimos 21 pregões. 

Dessa forma, a Cemig ainda continuaria como a principal acionista, seguida pelo fundo Coliseu, que detém 22,14% da Taesa. Segundo as informações, a fatia na companhia a ser ofertada faz parte de um grupo de ações que a Cemig desvinculou recentemente do bloco de controle da transmissora.

“Esse processo deve acontecer nas próximas semanas, entre um e dois meses… isso é o que ela tem em mente agora, mas se precisar vender mais, tem liquidez… tem bastante comprador, a Taesa é uma empresa redonda, muito bem gerida”, afirmou a fonte.

ABC Brasil (ABCB4, R$ 14,37, +3,68% )
O ABC Brasil viu seu lucro líquido contábil crescer 17,2% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, ao marcar R$ 104,1 milhões entre abril e junho deste ano. O lucro líquido contábil por ação da companhia passou de R$ 0,58 para R$ 0,67 no mesmo comparativo, atingindo R$ 104,1 milhões no segundo trimestre de 2016. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido, por sua vez, atingiu 15,7% ao ano no período, o que corresponde a um aumento de 0,7 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior e 0,1 ponto ante o segundo trimestre de 2015.

Para os analistas do Safra, o lucro líquido mais uma vez surpreendeu. Eles afirmam que não foi o melhor balanço já divulgado pelo banco e chamam atenção para o mix de resultados, com a carteira apresentando queda de 10,5% no ano e resultado positivo vindo de tesouraria e variação cambial. No geral, o resultado foi bom quantitativamente, mas mais fraco no qualitativo.

Sanepar (SAPR4, R$ 6,18, +7,48%)
A Sanepar, estatal de saneamento do Paraná, disparou após balanço, com forte volume financeiro, que atingiu R$ 4,2 milhões, contra média diária de R$ 623,5 mil nos últimos 21 pregões. A companhia viu seu lucro líquido subir 85% no segundo trimestre deste ano, atingindo R$ 209,1 milhões. Já a receita líquida da companhia cresceu 24% no mesmo período, totalizando R$ 876,1 milhões, enquanto o Ebitda avançou 68%, a R$ 339,6 milhões.

O resultado se deve principalmente ao crescimento da receita operacional e por reversão de provisões cíveis e ambientais decorrentes de sentença judicial favorável à empresa.

Multiplus (MPLU3, R$ 44,25, +2,31%)
As ações da Multiplus subiram forte após o resultado do segundo trimestre. O lucro líquido da companhia teve alta de 25% no segundo trimestre na comparação anual, atingindo R$ 136,5 milhões, enquanto a receita líquida entre abril e junho cedeu 3%, para R$ 543,7 milhões. Por outro lado, o custo de resgates de pontos recuou 10%.  As despesas operacionais recuaram 12%, levando o lucro operacional a R$ 147,2 milhões, o que representa um avanço de 23%. Já a margem operacional chegou a 27,1%, com alta de 5,8 pontos percentuais. 

O BTG Pactual destacou que a companhia teve um forte preço sobre o lucro, enquanto o Credit Suisse, após o resultado, elevou o preço-alvo de R$ 39,00 para R$ 44,00. “Mantemos a recomendação neutra, devido a visibilidade limitada de crescimento de earnings para 2017-18 e pouco potencial de valorização”, afirma o Credit.  

Mills  (MILS3, R$ 5,44, -5,56%)
A Mills viu suas ações caírem após registrar prejuízo líquido de R$ 20,9 milhões no segundo trimestre, o que representa uma alta de 156% em relação às perdas de R$ 8,2 milhões do mesmo período de 2015. De acordo com o balanço, os números foram impactados pela piora no desempenho operacional, além de provisões e despesas não recorrentes. “A forte deterioração da atividade econômica no Brasil, resultou na continuidade da pressão sobre preço e volume em nossas unidades de negócio”, disse a empresa.

A receita líquida da companhia recuou 29%, para R$ 105,4 milhões, enquanto os custos não caíram em igual proporção e houve aumento de despesas, levando a um prejuízo operacional de R$ 26,1 milhões, contra lucro operacional de R$ 9 milhões um ano antes. De acordo com o Votorantim, os números foram ruins afetados por preços baixos e menores volumes. “Embora a empresa continue se esforçando para ajustar as suas operações para uma demanda mais fraca e vender ativos, os impactos da crise na economia brasileira ainda têm um forte efeito sobre a Mills“, afirma o Votorantim.

Profarma (PFRM3, R$ 10,90, +3,81%)
As ações da Profarma subiram após a companhia registrar um lucro líquido de R$ 8,4 milhões no segundo trimestre, uma forte alta ante os R$ 126 mil de um ano antes. A empresa destaca na comparação a mudança estrutural e seus eventos operacionais e societários relativos à aquisição dos 50% remanescentes da rede de varejo Tamoio em dezembro de 2015 e os eventos não recorrentes ocorridos nos períodos comparados. Com isso, o lucro ajustado seria de R$ 16 milhões.

A receita da farmacêutica cresceu 19,2% no período, para R$ 1,1 bilhão, enquanto o Ebitda atingiu R$ 54,1 milhões, o que representa uma alta de 99%. A receita com a divisão distribuição farma somou R$ 1 bilhão, aumento de 11,4% em um ano. Segundo o Brasil Plural, os números mostraram uma tendência positiva, além da companhia ter conseguido tirar vantagem do aumento de preços. 

Braskem (BRKM5, R$ 20,31, +10,80%)
As ações da Braskem dispararam após a companhia divulgar balanço. A empresa registrou uma evolução de 3% em sua receita líquida entre abril e junho deste ano, atingindo a marca de R$ 11,886 milhões, conforme apontou em demonstrativo de resultados apresentado ao mercado nesta manhã. Por outro lado, o lucro líquido da companhia caiu 73%, registrando R$ 281 milhões no segundo trimestre. O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, foi de R$ 3,011 milhões no período, o que corresponde a uma alta de 15% no comparativo anual. 

Para os analistas do BTG Pactual, a companhia foi uma “agradável surpresa, com a força do resultado vindo de uma fonte inesperada”. Segundo eles, o Ebitda foi uma grande surpresa, impulsionado por melhores volumes, incluindo no Brasil. Para o BTG, este era para ser um trimestre negativo, até porque o dólar caiu muito, mas não foi o que aconteceu.

Em conferência, o CEO da empresa, Fernando Musa, afirmou ainda que a demanda doméstica no Brasil deverá cair entre 5,5% e 6% em 2016, abaixo dos 7% previstos inicialmente. 

Bombril (BOBR4, R$ 4,80, +4,80%)
As ações da Bombril diminuíram fortemente os ganhos após terem chegado a disparar 35% no início do pregão; na semana, contudo, os ganhos acumulados são de 193%. Na véspera, a companhia afirmou que avalia financiamento e venda de ativos não estratégicos.

A companhia disse que “no contexto da reestruturação divulgada ao mercado”, “continua trabalhando em conjunto com seus assessores financeiros na avaliação de alternativas estratégicas para rever seus processos e para fortalecer a sua estrutura de capital”, segundo comunicado. “Dentre as alternativas avaliadas pela companhia, inclui-se a prospecção de possíveis oportunidades relacionadas à contratação de um financiamento de longo prazo e à alienação de ativos não estratégicos, sendo certo, porém, que, até o presente momento, sequer foi tomada uma decisão relativa a qualquer dessas alternativas”. Vale ressaltar que, na véspera, os papéis já tinham subido 40% e, na segunda-feira, tiveram alta de 18,79%. 

PDG (PDGR3, R$ 3,55, -1,93%)
A PDG fechou em queda, mas chegou a subir 3,87% na máxima do dia, a R$ 3,76, após afirmar em comunicado que está em fase final de reestruturação com bancos. O acordo com as instituições engloba 70% da dívida bruta da construtora.

Weg (WEGE3, R$ 15,62, +1,10%)
As ações da Weg subiram forte, indo para o maior patamar desde setembro, após o 
Credit Suisse ver recuperação da indústria. O banco destacou que tem “uma visão mais contrutiva para a produção industrial no Brasil nos próximos anos”, o que animou os papéis do setor. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 3,88%. 

Aliansce (ALSC3, R$ 15,53, +7,03%)
O Conselho da Aliansce aprovou emitir até R$ 236,3 milhões em debêntures. O valor inicial é de R$ 175 milhões, podendo aumentar até R$ 236,3 milhões, desde que a quantidade de CRI ofertada seja aumentada, disse a Aliansce em comunicado ao mercado. A emissão será em 2 séries, com prazo de 60 meses e 96 meses, respectivamente. 

Vale destacar que, na terça, a Aliansce informou  que o fundo de investimentos General Growth Properties (GGP) fechou contrato para a venda de sua fatia de 11,3% na companhia à gestora de private equity Jaguar Growth Partners.

Brasil Pharma (BPHA3, R$ 13,50, -22,41%)
Após ter disparado 226% nos últimos quatro pregões, as ações da Brasil Pharma tiveram dia de correção na Bolsa. Por conta das fortes oscilações, a ação da empresa tem ido a leilão diversas vezes ao longo do dia. 

Embora a empresa não tenha divulgado nenhum fato relevante/comunicado ao mercado que justificasse a forte alta, aparece no radar da companhia uma recomendação de compra da ação dada pelo analista técnico da XP Investimentos, Danilo Zanini, durante a última edição do Visão Técnica, que vai ao ar todas as sextas-feiras na InfoMoneyTV. Durante o programa, ele recomendou a compra de 7 ativos “não convencionais” para a semana, incluindo os papéis da Brasil Pharma. 

Mais uma small cap dispara sem motivo
Nesta semana, não tem sido incomum ver no noticiário da Bovespa uma série de small caps disparar “sem motivo”. Hoje não foi diferente. As ações da Tectoy (TOYB3, R$ 3,45, +76,92%; TOYB4, R$ 3,50, +91,26%) e Vulcabras (VULC3, R$ 2,86, +86,93%) dispararam 91,26% e 86,93%, respectivamente, indo a R$ 3,50 e R$ 2,86, com forte volume financeiro. No radar das duas, no entanto, nenhum fato relevante ou comunicado ao mercado que justifique a movimentação. Outras ações de small caps também diferente forte alta hoje, embora um pouco mais amena, como foi o caso de Springer (SPRI3, R$ 9,89, +26,79%), Rossi (RSID3, R$ 5,10, +19,72%).