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SÃO PAULO – A semana encerra com uma agenda econômica mais enfraquecida após o mercado digerir nos últimos dias sinalizações importantes sobre a política monetária dos Estados Unidos. O destaque desta sexta-feira no Brasil fica, principalmente, por conta do noticiário corporativo.
Chama atenção a notícia de que o Banco do Brasil (BBAS3) mantém negociação para aquisições nos Estados Unidos, na Colômbia e no Chile, dentro da sua estratégia de aumentar a fatia internacional em seus resultados, disse o vice-presidente da maior instituição financeira da América Latina, em entrevista durante o Reuters Latin American Investment Summit.
O objetivo é ter instituições financeiras completas em cada país, que atuem com varejo e atacado, mas esta não tem sido uma tarefa fácil, disse. O executivo reiterou o interesse em aquisições na Flórida e em Nova Jersey, mas não quis comentar a negociação que está em curso para a compra do Citi National Bank of Florida, controlado pelo espanhol Bankia.
O projeto de internacionalização do banco está em curso desde 2009, quando esta área representava apenas 1% do seu resultado recorrente. No ano passado, esta fatia chegou a 12%, e para 2013 a expectativa é atingir 15%.
Fibria negocia venda de terras avaliadas em R$ 1 bilhão
A Fibria (FIBR3), maior fabricante de celulose do mundo, buscar levantar R$ 1 bilhão com a venda de terras para reduzir o envidividamento (atualmente em 2,5 vezes o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e recuperar seu grau de investimento. A informação é da agência de notícias Bloomberg.
Segundo a publicação, a empresa está em negociação com fundos de pensão locais e dos Estados Unidos para vender até 250.000 hectares de terra, uma área equivalente ao dobro do tamanho da cidade de Nova York, disse fonte que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas.
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Petrobras constata “excelente” produtividade em Florim, no pré-sal
A Petrobras (PETR3; PETR4) comprovou descoberta de petróleo de boa qualidade e constatou “excelente” produtividade em Florim, afirmou a estatal em comunicado nesta quinta-feira.
A empresa informou que concluiu perfuração e teste de formação no área da cessão onerosa do pré-sal da Bacia de Santos.
Eletrobras quer ajuda de bancos sobre distribuidoras
A Eletrobras (ELET3; ELET6) está consultando bancos para ajudá-la a definir o modelo que adotará para gerir distribuidoras federalizadas sob seu controle, disseram à Reuters fontes que acompanham de perto o assunto.
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Segundo uma fonte próxima da empresa, foram apresentadas a essas instituições alternativas que posteriormente serão submetidas ao governo, acionista controlador da elétrica.
A carta endereçada aos bancos pede sugestões sobre uso do capital e como gestão privada podem ajudar as distribuidoras, que geram seguidos prejuízos.
Gol anuncia duplicação de voos em Campinas
A Gol (GOLL4) anunciou nesta manhã que enviou solicitação formal à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para ampliar a sua operação na Aeroporto de Viracopos, em Campinas. A companhia prevê o início das seis novas frequências (cinco para Santos Dumont/RJ e uma para Brasília) para 1° de setembro.
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“Com o projeto de expansão do aeroporto de Campinas, identificamos uma oportunidade de crescimento da Companhia na região, absorvendo a demanda de cidades como Limeira, Jundiaí, Piracicaba, Itu, Sorocaba, entre outras”, explica Eduardo Bernardes, diretor comercial da GOL, em comunicado enviado ao mercado.
CPFL Renováveis retoma planos de IPO
A CPFL Renováveis, empresa de energia renovável do grupo CPFL Energia (CPFE3), fez o registro de oferta pública inicial de ações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), retomando os planos de IPO (oferta pública inicial, na sigla em inglês) após desistência no ano passado.
A minuta do prospecto arquivado na quinta-feira se refere a ofertas primária e secundária de ações, tendo o Bank of America Merrill Lynch como coordenador-líder e com participação de BTG Pactual, Itaú BBA, Morgan Stanley, Bradesco BBI e BB Investimentos.
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Suzano interrompe produção em 2 fábricas
A Suzano Papel e Celulose (SUZB5) interromperá a produção em duas unidades por 30 dias por condições de mercado desfavoráveis, decorrente do aumento de custos de produção e perda de competitividade, afirmou a empresa na quinta-feira.
“Essa medida foi motivada pela crescente perda de competitividade em alguns segmentos de mercado, decorrente da elevação acumulada dos custos de produção da indústria nacional, custos logísticos maiores na exportação e a ‘competição’ desleal frente ao desvio de finalidade do papel imune”, disse a Suzano em comunicado.
A unidade de Embu, que produz papel cartão, ficará parada de 15 de julho a 15 de agosto, enquanto a de Rio Verde, que fabrica papel offset, vai parar entre 1º de junho e 2 de julho. Ambas ficam no Estado de São Paulo.
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MEC reconhece cursos à distância da Anhanguera, Estácio e Kroton
O Ministério da Educação reconheceu 123 cursos de ensino à distância, entre eles alguns das companhias de ensino superior Anhanguera (AEDU3), Estácio (ESTC3) e Kroton (KROT3).
Em relatório, a equipe de análise da XP Investimentos disse que vê o ensino à distância como uma grande vertente de crescimento do segmento educacional e acredita que a Estácio está muito bem posicionada para se beneficiar deste movimento.
Segundo os analistas, com as recentes aprovações pelo MEC, é esperado que não somente os investimentos neste segmento aumentem, mas passem a contribuir para o incremento de base de alunos de forma mais significativa. Com isso, é aguardado uma reação positiva das ações da Estácio, Anhanguera e Kroton.
Renar Maçãs registra prejuízo de R$ 23,03 mi
A Renar Maçãs (RNAR3), empresa que atrasou a divulgação de resultados de 2012 para maio, teve prejuízo de R$ 23,03 milhões no passado, comunicou a empresa na quinta-feira. Esse número é uma leve piora frente de 2011, quando a empresa teve perdas de R$ 21,59 milhões.
No quarto trimestre, o prejuízo líquido ficou em R$ 1,88 milhões, situação melhor do que o último trimestre da empresa no ano passado, quando as perdas ficaram em R$ 3,57 milhões. As receitas da companhia foram de R$ 49,31 milhões em 2012, sendo que R$ 12,43 milhões foram no quarto trimestre.