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SÃO PAULO (Reuters) – A Eletrobras marcou uma assembleia geral extraordinária (AGE) em 26 de fevereiro para aprovar mudanças em seu estatuto social, incluindo o aumento de uma vaga no conselho de administração e a previsão de atuação no mercado varejista de energia elétrica, segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de sexta-feira.
As propostas a serem avaliadas na reunião fazem parte de um “conjunto de reformas ao estatuto social da companhia, visando à consolidação de práticas de governança corporativa”, disse a Eletrobras.
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Em um dos blocos de alterações no estatuto social, a Eletrobras propõe aumentar uma cadeira no colegiado, para 10 membros, justificando a mudança em função de “oportunidades identificadas pelo próprio conselho de administração para o aprimoramento de suas práticas de governança”.
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O número mínimo de membros independentes no conselho deverá passar de cinco para seis, “a fim de assegurar que o Comitê de Pessoas e Governança, o Comitê de Planejamento e Projetos e o Comitê de Auditoria e Riscos sejam compostos exclusivamente por membros independentes”.
A companhia também propôs alterar o quórum qualificado de deliberação no conselho de administração, de dois terços para maioria absoluta.
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Em outro bloco de reforma estatutária, a companhia propôs regra para impedir que algum membro de seu conselho acumule mais de quatro posições em colegiados de companhias abertas.
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“… A proposta prevê a necessidade de que as pessoas eleitas para compor o conselho de administração, além de possuírem reputação ilibada, detenham conhecimentos e experiência profissional adequados ao cargo e efetiva disponibilidade de tempo para se dedicar às suas funções”, disse a Eletrobras.
Já em relação à comercialização de energia na modalidade varejista, a Eletrobras propôs incluir um detalhamento em seu objeto social para dar “transparência e clareza” e também atender à condicionante para registro junto à Companhia da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).