Eletrobras (ELET3) conclui reestruturação de dívidas da Santo Antônio Energia, B3 (B3SA3) divulga prévia e mais notícias

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta terça-feira (14)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta terça-feira (14) traz a Eletrobras (ELET3), que concluiu o processo de reestruturação das dívidas da sua controlada indireta Santo Antônio Energia (Saesa).

A Equatorial informou que a sua controlada Concessionária de Saneamento do Amapá concluiu a captação da 2ª emissão de Debêntures Verdes, no montante de R$ 955 milhões.

O volume financeiro médio negociado na B3 no segmento de ações caiu 34,1% em outubro na comparação com o registrado em igual período de 2022.

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No radar de resultados, Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro de R$ 331,2 milhões, com efeito de créditos tributários; executivos destacam marketplace.

Natura &Co (NTCO3) reverte prejuízo e lucra R$ 7,02 bilhões no 3º tri, com venda da Aesop.

Cosan (CSAN3) tem lucro líquido ajustado de R$ 236,9 milhões no 3º trimestre, queda anual de 11%.

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Oncoclínicas (ONCO3) vê lucro mais que dobrar no terceiro trimestre, a R$ 149,3 milhões.

Allos (ALOS3) tem lucro 88% menor no balanço do 3º trimestre; lucro FFO sobe 4,8%.

Track & Field (TFCO4) tem aumento de 10,9% no lucro do 3º trimestre, a R$ 27 milhões

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Eneva (ENEV3) registra prejuízo líquido de R$ 86,9 milhões no terceiro trimestre.

Espaçolaser (ESPA3) tem prejuízo líquido de R$ 1,4 milhão, queda de 92% no ano.

Prejuízo da BRF (BRFS3) cresceu 91% no terceiro trimestre, para R$ 262 milhões.

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Hidrovias do Brasil (HBSA3) tem baixa de 23% no lucro no terceiro trimestre, para R$ 71,3 milhões.

Itaúsa (ITSA4) tem lucro recorrente de R$ 4,6 bilhões no 3º trimestre e anuncia proventos de JCP.

Localiza (RENT3) lucra R$ 664,7 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 57%.

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Enjoei (ENJU3) tem prejuízo consolidado de R$ 23 milhões no balanço do 3º trimestre.

Even (EVEN3) lucra R$ 48 mi no terceiro trimestre, alta anual de 54,6%.

Positivo (POSI3) lucra 43% menos, a R$ 28,9 milhões no 3º tri, e corta projeção de receita bruta para 2023.

Raízen (RAIZ4) tem lucro ajustado de R$ 181,3 mi no segundo trimestre do ano-safra 23/24.

Yduqs (YDUQ3) vê lucro crescer mais de 5 vezes no terceiro trimestre, para R$ 93,3 milhões.

AgroGalaxy (AGXY3) tem prejuízo líquido de R$ 88,7 milhões no terceiro trimestre.

Banrisul (BRSR6) tem lucro líquido ajustado de R$ 127,4 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 7,7%.

Ambipar (AMPB3) tem lucro líquido de R$ 34,8 milhões, alta de 4,8% na comparação anual.

Grupo SBF (SBFG3), controlador da Centauro, tem lucro ajustado de R$ 55,3 mi no terceiro trimestre, alta de 61,4%.

Confira mais destaques:

Equatorial (EQTL3)

A Equatorial informou, que na data de 10 de novembro de 2023, a sua controlada Concessionária de Saneamento do Amapá Spe S.A. (CSA) concluiu a captação da 2ª Emissão de Debêntures Verdes, no montante de R$ 955 milhões, ao custo de IPCA+6,79% a.a., com prazo de 29 anos e carência de 5 anos (juros e principal).

Os recursos serão direcionados à ampliação e melhorias nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Macapá/AP e reembolso de outorga referente ao Contrato de Concessão da CSA.

Eletrobras (ELET3)

A Eletrobras concluiu o processo de reestruturação das dívidas da sua controlada indireta Santo Antônio Energia (Saesa).

Segundo a Eletrobras, a controlada realizará o pré-pagamento da parcela de R$ 2 bilhões e a companhia assumirá cerca de R$ 11,5 bilhões da dívida de Saesa, sendo R$ 6,5 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 5 bilhões com os bancos repassadores.

B3 (B3SA3)

O volume financeiro médio negociado na B3 no segmento de ações caiu 34,1% em outubro na comparação com o registrado em igual período de 2022, ficando em R$ 23,202 bilhões. Em relação a setembro, houve queda de 0,5%.

A B3 encerrou o mês com 5,722 milhões de contas na depositária, um incremento de 5,6% em 12 meses, com o número de investidores individuais ficando em 4,893 milhões, alta de 6,7%. A quantidade de empresas listadas ficou estável em 449.

A capitalização média de mercado estava em R$ 4,201 trilhões, queda de 10,9% em um ano.

Miverna (BEEF3)

A T. Rowe Price Associates, Inc. em nome de suas afiliadas assessoras, informa que, em 10 de novembro de 2023, alienou, em nome de alguns de seus clientes, na qualidade de gestora de investimentos, unidades da Minerva S.A. que, após a respectiva operação, passou a deter 28.721.100 ações ordinárias, representativas de 4,72% das ações emitidas pela Minerva.

TC (TRAD3)

O Conselho de Administração do TC aprovou a recompra de até 1.000.000 de ações da própria emissão da companhia.

Ânima (ANIM3)

A Ânima informou que recebeu na segunda-feira, de Henrique Scher de Carvalho Santos e Raphael Ricardo Evaristo Ferreira, o pedido de desligamento, a partir de 1º de dezembro de 2023, dos cargos de membro efetivo e membro suplente do Conselho Fiscal, respectivamente.

Vale (VALE3)

Em nota divulgada à imprensa, a Vale (VALE3) informou que não há risco atrelado às pilhas de estéril da mina de Fábrica Nova, em Mariana (MG). A empresa também acrescentou que não há necessidade da remoção de famílias.

“Diferentemente do que foi veiculado por alguns veículos de imprensa, a pilha de estéril é uma estrutura de aterro constituída de material compactado, diferente de uma barragem e não sujeita à liquefação”, informou a empresa.

JBS (JBSS3)

A JBS, maior empresa de proteínas animais do mundo, encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 572,7 milhões, 85,7% menor que no mesmo período de 2022. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado caiu 43,3% na comparação, para R$ 5,409 bilhões e a receita líquida consolidada da empresa recuou 7,6%, para R$ 91,41 bilhões. Cerca de 75% das vendas globais foram geradas nos mercados dos países em que a companhia atua, e 25% vieram de exportações.

Magazine Luiza (MGLU3)

O Magazine Luiza (MGLU3) lucrou R$ 331,2 milhões de forma líquida no terceiro trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 190,9 milhões do mesmo período de 2022.

O último número do balanço – o lucro líquido -, segundo o Magalu, foi auxiliado pela reversão de créditos tributários – em sua maior parte referentes ao julgamento do Supremo Tribunal Federal quanto à não incidência de PIS/COFINS sobre bonificações recebidas de fornecedores.

Natura &Co (NTCO3)

A Natura &Co registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 7,02 bilhões no terceiro trimestre de 2023, revertendo o prejuízo líquido de R$ 559,8 milhões do terceiro trimestre de 2022. O resultado final foi beneficiado pelo ganho com a venda da marca Aesop.

A receita líquida no terceiro trimestre de 2023 foi de R$ 7,51 bilhões, em queda de 8,40% sobre os R$ 8,40 bilhões de um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado da empresa no terceiro trimestre de 2023 ficou em R$ 490,5 milhões, em queda de 5,8% sobre o Ebitda de R$ 520,8 milhões de um ano antes.

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa (ITSA4), holding que controla o banco Itaú (ITUB4), reportou lucro líquido recorrente de R$ 4,6 milhões no balanço do terceiro trimestre. Segundo a empresa esse é maior lucro recorrente já apresentado e representa crescimento de 29% em relação ao mesmo período de 2022.

O desempenho é “reflexo da solidez e resiliência do portfólio, além do impacto positivo a valor de mercado da XP Inc.”, acrescentou a companhia.

BRF (BRFS3)

A BRF (BRFS3) viu seu prejuízo líquido quase dobrar no terceiro trimestre de 2023. O resultado negativo cresceu 91% em comparação ao mesmo período do ano passado, para R$ 262 milhões.

O número ainda refletiu a sobreoferta de carne de frango no mercado internacional e a suspensão temporária das vendas brasileiras para o Japão. A BRF vinha operando perto do break-even em suas exportações.

CSN (CSNA3)

A CSN (CSNA3) registrou um lucro líquido de R$ 90,794 milhões no balanço do terceiro trimestre, um desempenho 61,8% inferior aos R$ 237,632 milhões de igual período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 2,815 bilhões, alta de 4%, com margem de 24,3% (+0,5 p.p.).

A receita líquida subiu 2%, para R$ 11,125 bilhões, com lucro bruto 11% maior, para R$ 2,805 bilhões. A margem bruta ficou 25,2%, ante 23% de um ano antes.

CSN Mineração (CMIN3)

A CSN Mineração (CMIN3) registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre de 2023 (3T23) um avanço de 133% na comparação anual (3T22) e de 143% em relação ao trimestre anterior (2T23).

“Esse resultado expressivo é consequência da melhora do resultado operacional da operação, com maiores volumes e preços, além do efeito positivo da variação cambial”, afirmou a companhia.

A receita líquida ajustada totalizou R$ 4,31 bilhões no 3T23, com um avanço anual de 72% e 19,4% superior à registrada no trimestre anterior. Segundo a companhia, o desempenho reflete não apenas o maior volume de embarques, mas também a realização de preços mais alta verificada no período.

Grupo SBF (SBFG3)

O Grupo SBF (SBFG3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 55,3 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 61,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (13).

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 1,793 bilhão entre julho e setembro, representando uma alta de 22% em relação ao mesmo período de 2022.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), por sua vez, foi de R$ 271,6 milhões, apresentando uma redução de 89,6% em relação ao terceiro trimestre de 2022.

Oncoclínicas (ONCO3)

A Oncoclínicas (ONCO3) reportou lucro líquido de R$ 149,3 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 161,8% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (13).

A empresa explica que “essa performance se deve a uma melhora ampla em diversos aspectos da operação, incluindo crescimento resiliente, diluição das despesas operacionais e melhoria na alíquota efetiva em relação ao mesmo período do ano anterior”.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) Ex-PILP do 3T23 totalizou R$ 269,1 milhões, comparado a R$ 193,2 milhões no mesmo período do ano passado, um aumento de 39,2%.

Raízen (RAIZ4)

A Raízen (RAIZ4) registrou lucro líquido de R$ 181,3 milhões no segundo trimestre do ano-safra 23/24, ante R$ 1,1 milhão do mesmo período do ano passado.

” O lucro líquido ajustado apresentou forte evolução nos trimestres comparáveis, em virtude da evolução do desempenho operacional e geração de margens, mesmo com o impacto da alta de juros no período”, explica a empresa.

Sem ajustes, o lucro líquido foi de R$ 28,4 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 933,5 milhões de um ano antes.

Hidrovias do Brasil (HBSA3)

A Hidrovias do Brasil (HBSA3) reportou lucro líquido de R$ 71,3 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 23% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (13).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 196,6 milhões no 3T23, um crescimento de 17,9% em relação ao 3T22.

Even ([ativo=EVEN4])

A Even ([ativo=EVEN4]) registrou um lucro líquido de R$ 48 milhões em seu balanço referente ao terceiro trimestre de 2023. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o número foi de R$ 31,1 milhões, houve uma elevação de 54,6%.

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 651,8 milhões entre julho e setembro, representando uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2022.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado, por sua vez, foi de R$ 65,2 milhões, apresentando uma elevação de 34,9% em relação ao terceiro trimestre de 2022.

Clear Sale (CLSA3)

A Clear Sale (CLSA3), empresa especialista em soluções antifraude digital e no mapeamento do comportamento do consumidor digital, reportou prejuízo líquido recorrente de R$ 10,5 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), revertendo lucro de R$ 6,1 milhões do mesmo intervalo de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente consolidado ficou negativo em R$ 4,4 milhões no 3T23, ante R$ 11,1 milhões positivos de um ao antes.

Wiz (WIZC3)

A Wiz (WIZC3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 107,3 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 60% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (13).

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 229,2 milhões entre julho e setembro, representando uma elevação de 20,1% em relação ao mesmo período de 2022.

Allos ([ativo=ALLOS3])

A Allos (ALOS3) divulgou seus resultados na noite desta segunda-feira (13) referentes ao terceiro trimestre de 2023 (3T23). A companhia, conhecida anteriormente como Aliansce Sonae, teve lucro líquido de R$ 23,6 milhões, com perda de 88,1% na comparação proforma anual.

No entanto, na métrica mais considerada pelo setor, o FFO (indicador de lucro somado à depreciação e à amortização), o avanço foi de 4,8% na comparação anual, com R$ 281,6 milhões no 3T23.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 473 milhões, com alta de 14,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Desinvestimento

A Allos (ALOS3) celebrou Memorandos de Entendimento e Contrato de Compra e Venda de Quotas para desinvestimento parcial de suas participações no Shopping Estação e no Boulevard Shopping Bauru de 35% e 57%, respectivamente.

O valor total das operações é de R$ 289,6 milhões, que correspondente ao cap rate de 8,5%, baseado no NOI estimado dos shoppings para o ano de 2023, e considerando a eficiência fiscal.

Localiza (RENT3)

A Localiza (RENT3) registrou lucro líquido contábil de R$ 664,7 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), alta de 57% em comparação ao mesmo período do ano anterior, informou a companhia de aluguel de veículos e gestão de frotas. Já o lucro líquido ajustado consolidado foi de R$ 703,3 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 3,1% ante igual intervalo de 2022.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$ 664,5 milhões , com base em dados da LSEG.

Entre os fatores que impactaram o resultado, a empresa cita o efeito negativo de R$ 349 milhões vindo do aumento na depreciação de carros e outros. Por outro lado, contribuíram também a redução das despesas financeiras e aumento do Ebitda, “resultado do crescimento de volumes, preços e eficiência operacional”.

Track & Field (TFCO4)

A Track & Field (TFCO4) reportou seus resultados do terceiro trimestre de 2023 na noite desta segunda-feira (13). O lucro líquido apresentado pela companhia foi de R$ 27 milhões, com alta de 10,9% em comparação com o terceiro trimestre de 2022.

Com ajuste, o lucro líquido ficou em R$ 29 milhões, ante R$ 25 milhões do ano passado, um aumento de 16,1%.

Espaçolaser (ESPA3)

A Espaçolaser (ESPA3) teve um prejuízo líquido de R$ 1,4 milhão no terceiro trimestre de 2023, queda de 92% na comparação com o déficit de R$ 19 milhões visto na última linha da balança no mesmo período do ano passado.

A melhora acompanha um avanço de 2,9% da receita líquida na mesma base, com o faturamento chegando a R$ 234,2 milhões – alta que, em parte, acompanha o avanço das unidades, com as lojas da marca principal chegando a 783 unidades, com mais 27 no ano.

Cosan (CSAN3)

A Cosan (CSAN3) encerrou o terceiro trimestre de 2023 (3T23) com lucro líquido ajustado de R$ 236,9 milhões. O valor representa uma queda de 11% sobre o mesmo período do ano passado, mas uma alta de 74% sobre o trimestre imediatamente anterior.

A empresa afirma que o resultado foi sustentado pela forte performance dos negócios, além da melhora no resultado financeiro. “É importante ressaltar que os resultados da Cosan Corporativo não incluem os efeitos oriundos da participação da Cosan na Vale, que, neste trimestre, foram positivos em R$ 351 milhões”, pondera, no release que acompanha os resultados financeiros.

Sem ser em termos ajustados, a companhia registrou lucro líquido de R$ 678,8 milhões no terceiro trimestre, após prejuízo de R$ 14,9 milhões no mesmo período do ano passado.

Eneva (ENEV3)

A Eneva (ENEV3)  registrou prejuízo líquido de R$ 86,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. No mesmo período de 2022, houve lucro de R$ 237,8 milhões.

Com isso, o resultado líquido dos nove primeiros meses do ano chega a R$ 508,3 milhões, baixa de 10,8% na comparação com o acumulado até setembro de 2022, quando a empresa lucrava R$ 569,9 milhões até aquela altura do ano passado.

Acordo de fornecimento

A Eneva (ENEV3) celebrou, por meio de sua subsidiária SPE Futura 5 Geração e Comercialização de Energia S.A. (SPE Futura 5), um contrato de compra e venda de energia com as sociedades Vallourec Soluções Tubulares do Brasil S.A., Vallourec Tubos do Brasil Ltda., e Vallourec Tubular Solutions Ltda. por meio do qual a Eneva venderá para a Vallourec 29MW médios, pelo período de 12 anos, contados da assinatura do contrato.

Dessa forma, grande parte da energia medida pela garantia física média do Complexo Solar Futura 1 encontra-se comprometida em contratos bilaterais no Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Enjoei (ENJU3)

A plataforma Enjoei (ENJU3) divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023, reportando um prejuízo líquido consolidado de R$ 23,051 milhões, uma piora em relação às perdas líquidas de R$ 10,180 milhões de um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou negativo em R$ 22,260 milhões, ante desempenho negativo de R$ 13,509 milhões na comparação anual. O Ebitda ajustado foi negativo em R$ 8,866 milhões, ante cifra negativa de R$ 9,578 milhões.

Ambipar (AMBP3)

A Ambipar (AMBP3) apresentou lucro líquido de R$ 34,8 milhões no terceiro trimestre de 2023, com alta de 4,8% na comparação com o mesmo período de 2022.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 376 milhões, valor recorde para o Ebitda trimestral e um avanço anual de 38%. A margem cresceu para 31,8%, com avanço de 4 pontos percentuais.

Banrisul (BRSR6)

O Banrisul (BRSR6) fechou o terceiro trimestre de 2023 com lucro líquido ajustado de R$ 127,4 milhões, queda de 7,7% em relação ao mesmo período de 2022 e de 43,8% na comparação com o segundo trimestre deste ano.

No release que acompanha os resultados, o Banrisul elenca seis motivos para a queda: diminuição da margem financeira; maior fluxo de despesas de provisão para perdas de crédito; crescimento das receitas de prestação de serviços; elevação das despesas administrativas; resultado desfavorável de outras receitas e despesas operacionais; maior fluxo das despesas com provisões trabalhistas, fiscais e cíveis; e consequente efeito tributário e PPR.

AgroGalaxy (AGXY3)

A AgroGalaxy (AGXY3), empresa controlada pela gestora Aqua Capital que conta com uma das maiores cadeias de revendas de insumos agrícolas do país, encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido ajustado de R$ 88,7 milhões, ante lucro líquido de R$ 19,4 milhões no mesmo intervalo de 2022. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia caiu 54,9% na comparação, para R$ 74,4 milhões, e a receita líquida recuou 22,9%, para R$ 2,369 bilhões.

A piora dos resultados ainda reflete as turbulências que sacudiram o mercado global de insumos agrícolas a partir do segundo semestre do ano passado. Após um período de cotações recorde, inflados por reflexos da pandemia e da invasão russa na Ucrânia, defensivos e fertilizantes passaram a registrar fortes quedas. No Brasil, o resultado foram armazéns cheios de produtos estocados a preços mais elevados que os praticados no mercado, o que gerou uma ruptura no fluxo de escoamento, aprofundada pela queda de receita dos produtores de grãos em função da desvalorização de soja e milho.

Positivo Tecnologia (POSI3)

A Positivo Tecnologia (POSI3) registrou lucro líquido de R$ 28,9 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), queda de 42,9% na comparação com igual período de 2022 (3T22).

A companhia apontou que foi impactada pela menor receita no período e variação cambial proveniente do grande volume de contratos de hedge liquidados no trimestre. No 3T22 houve ganho de R$ 19 milhões com operação de TRS (total return swap).

Sem este efeito, o lucro deste trimestre teria caído 9%, e a margem líquida teria aumentado 0,4 ponto percentual (p.p.), destacou.