Petrobras (PETR4; PETR3)
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As ações da Petrobras tiveram leve alta seguindo a valorização do petróleo nos mercados internacionais. A valorização dá sequência à alta dos papéis após o salto de mais de 4% na sexta-feira (3), com os investidores animados com o resultado da empresa no segundo trimestre. A estatal registrou um lucro líquido de R$ 10,07 bilhões no segundo trimestre de 2018, ante expectativa de R$ 6,92 bilhões, valor 3.086,7% superior a um ano atrás.
A estatal informou nesta manhã ter feito o pré-pagamento de dívidas bancárias no total de US$ 975 milhões, sendo US$ 325 milhões para o Bank of America, US$ 150 milhões para o Safra e US$ 500 milhões para o Mitsubishi UFJ Financial Group.
Os vencimentos originais eram em 2022. “As operações estão em linha com a estratégia de gerenciamento de passivos da companhia, que visa à melhora do perfil de amortização e do custo da dívida, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2018-2022”, informou a empresa em comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira.
CCR (CCRO3)
As ações da CCR caiu diante da notícia de que a empresa negocia delação com potencial envolvimento do candidato à presidência Geraldo Alckmin. Segundo o colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, o Ministério Público de São Paulo está rastreando o caminho do dinheiro da CCR em delação e a concessionária de rodovias estaria negociando um acordo de leniência e delação de alguns executivos. Os repasses ilegais poderiam ter beneficiado Alckmin, José Serra e Aloysio Nunes. O doleiro Adir Assad teria operado o repasse de valores.
Vale (VALE3)
As ações da Vale fecharam no negativo mesmo com a forte valorização do minério de ferro nas bolsas asiáticas. Em Dalian, a commodity saltou 5% e na Qingdao subiu 2,9%.
BB Seguridade (BBSE3)
As ações da BB Seguridade caíram após resultado trimestral fraco. A empresa reportou lucro ajustado de R$ 909,666 milhões no segundo trimestre de 2018, queda de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A BB Seguridade também anunciou a distribuição R$ 1,559 bilhão em dividendos, o equivalente a 80% do lucro no semestre, acrescido de saldo de dividendos prescritos de exercícios passados. O pagamento será feito em 21 de agosto, com base na posição acionária de 9 de agosto.
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Segundo o Brasil Plural, o resultado foi fraco, abaixo do guidance, e a companhia também revisou para baixo seu guidance de ganhos para -6% a -4% ante a projeção anterior de -2% a +2%.
Eletrobras (ELET3; ELET6)
Com a volta dos trabalhos legislativos, volta também o debate sobre a privatização das distribuidoras da Eletrobras, que mais uma vez enfrenta forte resistência dentro da própria base aliada. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) alerta que o consumidor pagará a conta dessa privatização por meio de aumento da tarifa ou da redução de investimentos. Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que as empresas serão vendidas “a preço de banana”.
Magazine Luiza (MGLU3)
A Magazine Luiza fechou em alta com as expectativas de divulgação de balanço. A empresa publica seus resultados referentes ao segundo trimestre após o fechamento dos mercados. A estimativa é de lucro de R$ 125,5 milhões, conforme mediana das pesquisas da Bloomberg.
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RD – ex-Raia Drogasil (RADL3)
O Itaú BBA reduziu preço-alvo das ações da RD (ex-Raia Drogasil) após reunião com a cúpula da empresa na semana passada. A classificação de market perform (desempenho em linha com o mercado) foi mantida e o preço-alvo foi cortado de R$ 85 no fim de 2018 para R$ 78 ao fim de 2019 devido ao ambiente mais competitivo na cidade de São Paulo.
Localiza (RENT3)
A Localiza teve sua nota de risco de crédito reafirmada em ‘AAA’ em escala nacional pela agência Fitch Ratings. É a nota mais alta da agência, que está associado ao menor risco de crédito para empresas que emitem títulos no Brasil.
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Via Varejo (VVAR11)
A varejista segue seu rali, subindo 19,6% em apenas 6 pregões com o mercado atento à possível venda da companhia. Na última semana, o Estadão informou que o Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) espera encerrar a venda da Via Varejo em outubro. As ofertas devem ser recebidas até setembro, conforme o cronograma almejado, disse Coluna do Broadcast,
Magazine Luiza, Amazon e a chinesa Tencent são apontadas como potenciais interessadas. Questionado, o grupo Pão de Açúcar disse à coluna que o processo de venda está em andamento e não há nada material para divulgar neste momento. Magazine Luiza, Amazon e Tencent não comentaram.
“Não acreditamos que Amazon ou Magalu tenham interesse principalmente pelo tempo para digerir o tamanho do negócio. A Amazon deve seguir caminho orgânico e o Magazine Luiza deve focar no desenvolvimento do seu multicanal e ecommerce”, aponta o BTG Pactual.
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Além disso, a Via Varejo anunciou sua expansão de novo modelo de loja no formato de quiosques, com área de 6m2 a 24m2. A previsão é de abertura de 20 quiosques neste ano.
Marcopolo (POMO3)
A empresa divulga seus resultados relativos ao segundo trimestre após o fechamento do pregão. Segundo os analistas do BTG Pactual, o desempenho deve ser forte, com lucro líquido de R$ 26 milhões e margem ebitda ajustada em 10,2%, se recuperando com a depreciação do real e volumes fortes.
Kroton (KROT3)
A Sabre, empresa criada pela Kroton para educação básica, vê a possibilidade de comprar entre 8 e 10 marcas em 10 anos e expandir todas elas, informou o CEO Mario Ghio em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
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Copasa (CSMG3)
A Copasa fará resgate antecipado da 9ª emissão em 28 de agosto.
Randon (RAPT4)
A Randon alterou vencimento da sobretaxa de debêntures da 4ª emissão
Biosev (BSEV3)
A Biosev rebaixada a market perform (desempenho em linha com o mercado) pelo Banco do Brasil.
Bradesco (BBDC4)
O banco se prepara para lançar uma nova plataforma de investimentos em 21 de agosto, após colocar sob o mesmo guarda-chuva as operações para investidores individuais da Ágora e sua unidade de corretagem. O site pretende ser uma porta de entrada para clientes e não clientes para seus produtos bancários tradicionais. investimentos e fundos de pensão e opções de investimento de terceiros. A nova operação nasce com R$ 600 bilhões a R$ 700 bilhões investidos por pessoas físicas e jurídicas, dos quais o Bradesco detém cerca de 10%. As informações são do jornal Valor Econômico.
(Com Agência Senado)