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A sessão desta terça-feira (20) é de ganhos para os principais índices futuros de Nova York, à medida que crescem as apostas de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) em breve sinalizará que está pronto para começar a cortar as taxas de juros.
Vários integrantes do Fed sinalizaram nos últimos dias intenção de cortar as taxas em setembro, o que torna ainda mais improvável que o presidente do BC americano, Jerome Powell, se desvie do assunto na sexta-feira (23), quando discursará no simpósio de Jackson Hole, em Wyoming.
Os mercados já estão precificados para uma flexibilização de 25 pontos-base no mês que vem, então o foco será se Powell oferece pistas sobre a possibilidade de um corte ainda maior, e o que ele diz sobre as perspectivas para a maior economia do mundo.
Estados Unidos
Na véspera, os mercados acionários de Nova York fecharam com alta, em um movimento que levou S&P 500 e Nasdaq a computarem o oitavo dia consecutivo de ganhos, maior sequência positiva no ano.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro: +0,01%
- S&P 500 Futuro: +0,06%
- Nasdaq Futuro: +0,10%
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta, acompanhando a recuperação de Wall Street, enquanto os investidores também digeriam a ata da última reunião do Reserve Bank of Australia.
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Os ganhos da região foram liderados pelo Nikkei, do Japão, que ganhou 1,8% para 38.062,92, impulsionado por ações de serviços públicos e assistência médica.
As taxas preferenciais de empréstimos da China foram mantidas em 3,35% para o LPR de um ano e 3,85% para o LPR de cinco anos, em linha com as expectativas de uma pesquisa da Reuters com economistas.
- Shanghai SE (China), -0,93%
- Nikkei (Japão): +1,80%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,33%
- Kospi (Coreia do Sul): +0,83%
- ASX 200 (Austrália): +0,22%
Europa
Após alta na véspera, os mercados europeus têm leves ganhos nesta terça-feira, com investidores focados nos dados de inflação da zona do euro.
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O Banco Central da Suécia cortou as taxas de juros em 25 pontos-base, de 3,75% para 3,50%, e sinalizou mais dois ou três cortes nas taxas neste ano.
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,54%
- DAX (Alemanha): +0,26%
- CAC 40 (França): +0,32%
- FTSE MIB (Itália): +0,41%
- STOXX 600: +0,16%
Commodities
Os preços do petróleo recuam à medida que as esperanças de cessar-fogo no Oriente Médio aliviam as preocupações com o fornecimento. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse na segunda que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aceitou uma proposta apresentada por Washington para lidar com desacordos que bloqueiam um acordo de cessar-fogo em Gaza, e pediu ao Hamas que faça o mesmo.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, apoiado por um aumento persistente nos preços do aço na segunda maior economia do mundo, embora dúvidas persistentes sobre as perspectivas de demanda em meio à falta de estímulo forte tenham limitado os ganhos. No entanto, o minério de ferro de referência SZZFU4 para setembro na Bolsa de Cingapura caiu 1,11%, para US$ 93,95 a tonelada.
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- Petróleo WTI, -1,17%, a US$ 73,50 o barril
- Petróleo Brent, -1,22%, a US$ 76,71 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 1,21%, a 710,5 iuanes, o equivalente a US$ 99,45
Bitcoin
- Bitcoin (BTC), +3,10% a US$ 60.823,85 (em relação à cotação de 24 horas atrás)
(Com Reuters)