Dow Jones Futuro sobe após sessão recorde, com olhares nos balanços; China cai

Os índices futuros dos Estados Unidos abrem a sessão mistos nesta terça-feira (15), mais próximos da estabilidade. Na agenda, divulgações como o Empire State Manufacturing Index, que mede a atividade em Nova York, e o relatório mensal da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) ficam no radar. O destaque, no entanto, é a temporada de balanços.

Hoje, são esperados resultados de Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs, Charles Schwab, United Airlines e Johnson & Johnson, além de diversos bancos regionais.

Veja o desempenho dos mercados:

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Futuros Estados Unidos

Na sessão anterior, os índices fecharam com novos recordes de fechamento com compras de ações de tecnologia pela temporada de resultados. A Nvidia (NVDA) se destacou com alta de 2,4% e apresenta seus resultados apenas em 14 de novembro. Hoje, acontecem importantes divulgações do setor bancário.

Dow Jones Futuro: +0,15%
S&P 500 Futuro: -0,09%
Nasdaq Futuro: -0,26%

Ásia-Pacífico

As bolsas do mercado Ásia-Pacífico encerraram a sessão mistas, com ganhos em parte, mas perdas na China e em Hong Kong. O país divulgou dados econômicos abaixo das previsões após o fechamento dos mercados ontem. Os números de importação e exportação vieram abaixo das expectativas e podem ser um prenúncio de mais divulgações aquém do esperado nessa semana.

Shanghai SE (China): -2,53%
Nikkei (Japão): +0,77%
Hang Seng Index (Hong Kong): -3,67%
Kospi (Coreia do Sul): +0,39%
ASX 200 (Austrália): +0,79%

Europa

As bolsas europeias abriram o dia com alta, acompanhando tanto ganhos em Wall Street no pregão anterior quanto desempenho do setor de telecomunicações. A companhia sueca Ericsson subiu 9,4% após divulgar lucro superior às previsões do consenso, mesmo com queda de 4% em vendas.

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FTSE 100 (Reino Unido): -0,41%
DAX (Alemanha): +0,38%
CAC 40 (França): -0,76%
FTSE MIB (Itália): +0,01%
STOXX 600: -0,05%

Commodities

Os preços do petróleo despencam nas primeiras negociações desta manhã por riscos relacionados à demanda. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC) anunciou a redução de perspectivas de crescimento de demanda global em 2024 e 2025.

Além disso, em declarações, o ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está disposto a seguir ataques em alvos militares iranianos, mas não em alvos nucleares ou de petróleo. A declaração afastou temores de escassez caso alguma instalação de infraestrutura do Irã fosse afetada, que vinham desde 1º de outubro.

As negociações do minério recuaram ligeiramente, acompanhando as bolsas chinesas. O sentimento negativo após dados econômicos aquém do esperado dominou o país e ajudou a derrubar as bolsas chinesas.