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A sessão desta sexta-feira (30), última sessão de agosto, é de ganhos no pré-mercado americano, enquanto investidores aguardam pela divulgação do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) às 9h30 (horário de Brasília), considerado o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). O consenso LSEG prevê alta mensal de 0,05% para os gastos mensais e 0,02% para o rendimento pessoal.
O indicador servirá para investidores calibrarem ainda mais apostas de corte da taxa de juros, depois que o presidente do Fed, Jerome Powell, abriu a porta para a flexibilização monetária em seu discurso em Jackson Hole.
Além dos dados da inflação do PCE, o grande foco para os mercados serão os números de emprego dos EUA na próxima semana. Os números da folha de pagamento não agrícola (payroll) em 6 de setembro serão examinados em busca de pistas sobre a reunião do Fed em setembro.
Estados Unidos
Na semana, o S&P 500 e o Nasdaq estão a caminho de perdas de 0,8% e 2%, respectivamente — a primeira semana de queda em três para ambos os índices. O Dow está a caminho de sua terceira semana positiva, subindo 0,4% no período.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro: +0,19%
- S&P 500 Futuro: +0,41%
- Nasdaq Futuro: +0,65%
Ásia-Pacífico
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta generalizada depois que dados econômicos dos EUA acalmaram os temores de recessão, enquanto investidores também avaliaram uma série de dados do Japão.
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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram para 231.000, ante 232.000 na semana anterior, mas foram ligeiramente superiores aos 230.000 esperados pelo Dow Jones. Além disso, o crescimento do produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre foi revisado para 3%, ante a taxa inicial de 2,8%.
A taxa de inflação na capital do Japão, Tóquio, subiu para 2,6% em agosto, ante 2,2% em julho, atingindo o nível mais alto desde março. Números mais fortes de inflação oferecem ao Banco do Japão (BOJ) mais espaço para apertar sua política monetária.
- Shanghai SE (China), +0,68%
- Nikkei (Japão): +0,74%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +1,14%
- ASX 200 (Austrália): +0,58%
Europa
Os mercados europeus caminham para quarta semana de ganhos, impulsionadas pela perspectiva de taxas de juros mais baixas depois que a inflação em algumas das maiores economias da região diminuiu ainda mais.
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A inflação da França caiu para seu nível mais baixo desde julho de 2021 — reforçando as apostas que o Banco Central Europeu (BCE) vai continuar cortando as taxas de juros após desacelerações semelhantes na Alemanha e na Espanha. Dados agregados para a zona do euro devem ser divulgados mais tarde.
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,33%
- DAX (Alemanha): +0,10%
- CAC 40 (França): +0,49%
- FTSE MIB (Itália): +0,64%
- STOXX 600: +0,33%
Commodities
Os preços do petróleo operam em alta, com os investidores avaliando as preocupações com a oferta no Oriente Médio em relação aos sinais de demanda enfraquecida. Ambos os contratos fecharam com alta de mais de US$ 1 na quinta-feira, motivados por preocupações com o fornecimento de petróleo.
As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, pressionados pela queda da demanda no curto prazo e pelos estoques mais altos no maior produtor, a China. Já o minério de ferro de referência SZZFV4 para outubro na Bolsa de Cingapura caiu 0,28%, para US$ 101,55 a tonelada.
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- Petróleo WTI, +0,63%, a US$ 76,38 o barril
- Petróleo Brent, +0,60%, a US$ 80,42 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 0,53%, a 754 iuanes, o equivalente a US$ 106,42
Bitcoin
- Bitcoin, +0,06% a US$ 59.428,96 (em relação à cotação de 24 horas atrás)
(Com Reuters)