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Os índices futuros dos EUA operam sem direção definida nesta segunda-feira (9), enquanto investidores aguardam a divulgação de dados de inflação ao longo da semana. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) e o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) serão publicados na quarta e na quinta-feira, respectivamente.
Esses dados fornecerão aos formuladores de políticas do Federal Reserve (Fed) uma visão crucial sobre o ambiente de inflação antes da última reunião do ano. A ferramenta CME FedWatch indica que os mercados estão precificando uma probabilidade de 85% de que a taxa de juros seja reduzida em 0,25 ponto percentual ao final da reunião marcada para 18 de dezembro.
Nesse contexto, foi um alívio para os mercados a declaração do presidente eleito Donald Trump, no domingo, de que não pretende substituir o presidente do Fed, Jerome Powell, ao assumir o cargo em janeiro.
Estados Unidos
Na segunda-feira, os investidores aguardarão os dados dos estoques no atacado de outubro, que serão divulgados às 10h.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro: -0,08%
- S&P 500 Futuro: +0,04%
- Nasdaq Futuro: +0,13%
Ásia-Pacífico
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, com destaque para queda de 3% do Kospi, da Coreia do Sul, depois que o presidente Yoon Suk Yeol sobreviveu a uma votação de impeachment, apenas para os promotores nomeá-lo como sujeito de uma investigação criminal sobre a tentativa de lei marcial da semana passada.
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Na China, os dados mostraram que a inflação ao consumidor do país diminuiu no mês passado, mostrando que os esforços do governo não foram suficientes para impulsionar a demanda. Isso pode aumentar ainda mais as expectativas de mais suporte fiscal da Conferência Central de Trabalho Econômico, que deve começar na quarta-feira.
Os líderes chineses prometeram nesta segunda medidas fiscais “mais proativas” e uma política monetária mais flexível no ano que vem para impulsionar o consumo doméstico.
O Politburo, o principal órgão decisório liderado pelo presidente Xi Jinping, disse que estabilizará os mercados imobiliário e de ações, ao mesmo tempo em que fortalecerá o ajuste “anticíclico não convencional”, segundo reportagem da CNBC.
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- Shanghai SE (China), -0,05%
- Nikkei (Japão): +0,18%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +2,76%
- Kospi (Coreia do Sul): -2,78%
- ASX 200 (Austrália): +0,02%
Europa
Os mercados europeus operam em alta, com investidores de olho na agitação geopolítica no Oriente Médio após a deposição do presidente sírio Bashar al-Assad no fim de semana. Líderes ocidentais saudaram a derrubada da dinastia Assad por forças rebeldes com cautela, temendo um vácuo de poder e mais instabilidade na região.
O Banco Central Europeu (BCE) deve reduzir a taxa de juros em 25 pontos-base nesta semana.
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,33%
- DAX (Alemanha): +0,09%
- CAC 40 (França): +0,64%
- FTSE MIB (Itália): +0,03%
- STOXX 600: +0,22%
Commodities
Os preços do petróleo sobem enquanto os traders ponderavam cortes maiores do que o esperado pela Arábia Saudita em seus preços de petróleo bruto para a Ásia e as crescentes tensões no Oriente Médio após a derrubada do presidente sírio Bashar al-Assad pelos rebeldes.
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As cotações do minério de ferro na China foram negociados lateralmente nesta segunda, com os investidores avaliando as esperanças de mais estímulos da China em relação aos últimos dados do principal consumidor, mostrando inflação mais fraca.
O minério de ferro de referência SZZFF5 para janeiro na Bolsa de Cingapura caiu 0,07%, para US$ 103,25 a tonelada.
- Petróleo WTI, +1,41%, a US$ 68,15 o barril
- Petróleo Brent, +1,28%, a US$ 72,02 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,57%, a 808,50 iuanes (US$ 111,11)
Bitcoin
- Bitcoin (BTC), -0,56% a US$ 99.381,26 (em relação à cotação de 24 horas atrás)
(Com Reuters)