Dow Jones Futuro cai em meio a relatos de interrupções generalizadas em todo mundo

Interrupções prejudicam setor aéreo, mídia, finanças e telecomunicações

Felipe Moreira

(Foto: Pixabay)
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Os índices futuros dos Estados Unidos amanhecem em baixa nesta sexta-feira (19), ampliando as perdas da véspera, já que uma retração nas ações de tecnologia de megacapitalização ameaçou aumentar em meio a interrupções técnicas generalizadas que se seguiram às interrupções nos serviços online da Microsoft Corp.

As principais companhias aéreas dos EUA ordenaram escalas em terra, alegando problemas de comunicação, enquanto outras operadoras, empresas de mídia, bancos e empresas de telecomunicações em todo o mundo também relataram que falhas no sistema estavam interrompendo suas operações.

No pré-mercado dos EUA, as ações da Microsoft caíram 2,8%, embora ela tenha dito que havia resolvido a interrupção dos serviços de nuvem que foi responsabilizada por interromper voos e bancos. Já a empresa de segurança cibernética Crowdstrike recuou até 14% no pregão de pré-mercado americano após informar à CNBC que havia sido afetada pela interrupção. As ações das principais companhias aéreas, incluindo United Airlines Holdings e Delta Air Lines Inc., caíram mais de 1%.

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Estados Unidos

A Netflix Inc. subiu no pregão estendido depois que os resultados da gigante do streaming de vídeo mostraram fortes adições de assinantes.

Os investidores também estão de olho na esfera política, onde Donald Trump está intensificando sua campanha e o presidente Joe Biden está próximo de sair da disputa.

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Veja o desempenho dos mercados futuros:

Dow Jones Futuro: -0,29%

S&P 500 Futuro: -0,21%

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Nasdaq Futuro: -0,34%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa, após uma rodada de perdas em Wall Street ontem, mas as chinesas driblaram o tom negativo. Liderando perdas na Ásia, o índice Taiex amargou queda de 2,26% em Taiwan, a 22.869,26 pontos, ainda sob efeito de recentes críticas do ex-presidente dos EUA Donald Trump à dominância dos taiwaneses na produção de semicondutores, e o Hang Seng caiu 2,03% em Hong Kong, a 17.417,68 pontos, pressionado por ações do setor imobiliário, enquanto o japonês Nikkei recuou 0,16% em Tóquio, a 40.063,79 pontos, e o sul-coreano Kospi cedeu 1,02% em Seul, a 2.795,46 pontos.

Shanghai SE (China), +0,17%

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Nikkei (Japão): -0,16%

Hang Seng Index (Hong Kong): -2,03%

Kospi (Coreia do Sul): 1,02%

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ASX 200 (Austrália): -0,81%

Europa

Os mercados europeus operam no vermelho, com investidores digerindo a última decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre a taxa de juros. O BCE anunciou na quinta-feira que manteria as taxas de juros estáveis ​​por enquanto, após cortá-las em junho. Autoridades do BCE também disseram que esperavam que a inflação permanecesse acima da meta até o ano que vem.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,41%

DAX (Alemanha): -0,75%

CAC 40 (França): -0,37%

FTSE MIB (Itália): -0,41%

STOXX 600: -0,42%

Commodities

Os preços do petróleo opera perto da estabilidade, caminhando para um segundo declínio semanal, já que sinais econômicos mistos pesaram sobre o sentimento dos investidores e impulsionaram o dólar.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, registrando uma perda semanal, com a falta de estímulo concreto do maior consumidor, a China, e a fraca demanda sazonal por aço pesaram no mercado.

Petróleo WTI, -0,21%, a US$ 82,65 o barril

Petróleo Brent, -0,12%, a US$ 85,01 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 0,19%, a 804,50 iuanes, o equivalente a US$ 110,71

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