Dow Jones Futuro cai à espera de relatório de emprego e após balanços de big techs

Previsão é de criação de 175 mil vagas de trabalho

Felipe Moreira

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Os índices futuros operam em baixa nesta sexta-feira (2), com atenções voltadas para o relatório de emprego (payroll) dos EUA de julho, previsto às 9h30 (horário de Brasília), para avaliar a saúde do mercado de trabalho e calibrar ainda mais suas perspectivas para a trajetória da taxa do Fed. A previsão é de criação de 175 mil vagas de emprego, enquanto a taxa de desemprego deve se manter em 4,1%, a mais alta desde novembro de 2021, após aumentos em cada um dos últimos três meses.

No after hours, a Intel caiu 19% após anunciar projeções fracas e demissões. Já a Amazon caiu 7% após não atingir as estimativas sobre a receita do segundo trimestre e emitir uma previsão fraca. Por outro lado, a Apple as ações subiram um pouco após resultados acima do esperado.

As gigantes da energia Chevron e Exxon Mobil divulgarão seus resultados trimestrais hoje antes da abertura do mercado.

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Estados Unidos

Os mercados de ações dos EUA caíram, à medida que o nervosismo cresceu em torno da saúde da economia após os pedidos de auxílio-desemprego terem sido maiores do que o esperado, enquanto os dados de manufatura desaceleraram.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

Dow Jones Futuro: -0,70%

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S&P 500 Futuro: -1,07%

Nasdaq Futuro: -1,70%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam com baixa  após uma liquidação em Wall Street durante a noite devido a preocupações com a recessão. O Nikkei, do Japão, caiu 5,81%, fechando em 35.909 pontos, marcando seu pior dia desde março de 2020, de acordo com dados da Factset, e caindo abaixo da marca de 36.000 pela primeira vez desde janeiro.

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Shanghai SE (China), -0,92%

Nikkei (Japão): -5,81%

Hang Seng Index (Hong Kong): -3,65%

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Kospi (Coreia do Sul): -2,08%

ASX 200 (Austrália): -2,11%

Europa

Os mercados europeus operam com baixa em meio à crise global, já que dados econômicos fracos dos EUA geraram temores de uma recessão.

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Os mercados globais foram puxados para baixo por uma onda de ações de bancos centrais — com o Banco da Inglaterra cortando as taxas de juros pela primeira vez desde 2020, o Fed dos EUA mantendo as taxas e o Banco do Japão aumentando-as esta semana — juntamente com lucros corporativos instáveis ​​e divulgações de dados.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,49%

DAX (Alemanha): -1,34%

CAC 40 (França): -0,72%

FTSE MIB (Itália): -1,65%

STOXX 600: -1,64%

Commodities

Os preços do petróleo operam em alta, mas devem registrar o quarto declínio semanal, já que os sinais de crescimento decepcionante da demanda global por combustível superaram os temores de interrupções no fornecimento na principal região de produção do Oriente Médio.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, mas encerrou com uma perda semanal, enquanto os traders avaliavam as consequências de uma onda de cortes de produção nas siderúrgicas chinesas em meio ao mercado de aço vacilante do principal consumidor.

Já o minério de ferro de referência SZZFU4 para setembro na Bolsa de Cingapura estava 0,1% mais alto, a US$ 102,75 a tonelada.

Petróleo WTI, +0,45%, a US$ 76,65 o barril

Petróleo Brent, +0,41%, a US$ 79,85 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 2,16%, a 779 iuanes, o equivalente a US$ 108,09

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(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)