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SÃO PAULO (Reuters) -Após ter atingido novamente a casa de R$ 5, o dólar à vista fechou a segunda-feira em queda ante o real, com participantes do mercado aproveitando as cotações mais altas para vender moeda, em meio à expectativa pela divulgação de dados e documentos econômicos no restante da semana, tanto no Brasil quanto no exterior.
O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9741 na venda, em queda de 0,49%. Em março, a moeda norte-americana acumula alta de 0,05%. Na cotação máxima do dia, às 10h01, o dólar marcou R$ 5,0076 (+0,18%) e, na mínima, às 14h47, atingiu R$ 4,9373 (-0,43%).
Perto das 17h10, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento na B3 caía 0,58%, a R$ 4,975 na venda.
No início do dia o dólar à vista chegou a subir no Brasil, se reaproximando dos R$ 5, o que disparou um movimento de venda por parte de exportadores e investidores com posições compradas na moeda norte-americana, o que fez com que o dólar migrasse para o território negativo.
“Tivemos dois momentos na sessão. Primeiro, o dólar encostou nos R$ 5, em meio à expectativa pela agenda pesada (de indicadores) nesta semana”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Quando o dólar encostou em R$ 5, houve um desmonte de posições compradas, com investidores realizando lucros. Aí o dólar passou a acompanhar o exterior”.
O recuo do dólar ante o real durante toda a tarde estava em sintonia com o exterior, onde a divisa dos EUA registrou perdas ante outras moedas desde cedo.
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Perto das 17h10, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,20%, a 104,220.
No Brasil, as atenções seguem voltadas para a divulgação de dados no restante da semana.
Na terça-feira serão divulgados a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e o IPCA-15 de março, além de números de confiança do consumidor dos EUA. Na quarta saem números do governo central e do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) no Brasil. Na quinta-feira os destaques são o Relatório de Inflação do BC e o PIB dos EUA no quarto trimestre.
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Na manhã desta segunda-feira, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de junho.