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O dólar operava com alta contra o real após abertura levemente negativa, acompanhando o fortalecimento da moeda norte-americana também no exterior, inclusive em relação a divisas pares do real como o peso mexicano e o peso chileno.
Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial
Qual é a cotação do dólar hoje?
Às 12h29, o dólar à vista BRBY subia 0,67%, a R$ 5,793 na compra e R$ 5,794 na venda. Na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido — tinha alta de 0,14%, aos 5.750 pontos.
Na quarta-feira o dólar à vista fechou em leve queda de 0,04%, a R$ 5,7525.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025.
Dólar comercial
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- Compra: R$ 5,793
- Venda: R$ 5,794
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,842
- Venda: R$ 6,022
O que aconteceu com dólar hoje?
No exterior o dólar sustentava ganhos ante uma cesta de divisas fortes desde mais cedo, mas tinha sinais mistos em relação às moedas de emergentes. O cenário foi mudando durante a manhã, com o dólar passando a sustentar ganhos também ante divisas como o peso do México e o peso do Chile — dois dos países possivelmente mais afetados por eventuais novas tarifas dos EUA sobre o cobre importado.
Na terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou uma investigação sobre possíveis novas tarifas em importações de cobre, para reconstruir a produção norte-americana do metal.
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“O dólar no Brasil sobe acompanhando o fortalecimento da moeda lá fora”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “No início do dia houve certo fluxo de entrada (de divisas no Brasil) e também perspectiva de fluxo, com o mercado trabalhando com a perspectiva de entrada de recursos de captações externas”, acrescentou, citando entre as operações mais recentes a realizada pelo Itaú Unibanco.
Com o fortalecimento das cotações no exterior, o dólar à vista se reaproximou dos R$5,80 no Brasil.
Internamente as atenções se voltaram para a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro. O Ministério do Trabalho e Emprego informou que foram geradas 137.303 vagas formais, com o resultado muito acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 48.000 vagas.
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Na segunda-feira o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, havia antecipado a geração de “mais de 100 mil vagas” em janeiro, o que esvaziou em parte o impacto da divulgação desta quarta-feira.
O cenário político também segue no foco dos investidores no Brasil, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitir a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e indicar para seu lugar Alexandre Padilha, que deixará a Secretaria de Relações Institucionais.
A dança das cadeiras nos ministérios é mais uma tentativa de Lula de retomar apoio político em Brasília, em um contexto de queda de popularidade. Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira indicou que a avaliação negativa do governo Lula disparou na Bahia e em Pernambuco, os dois maiores Estados do Nordeste em termos de população.
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No mercado, um dos receios é de que Lula, ao ser pressionado pela perda de apoio, abra os cofres e piore ainda mais a situação fiscal do governo. Nesta manhã, durante coletiva em Brasília, Marinho confirmou que será publicada na sexta-feira a medida provisória liberando o saque do saldo remanescente do FGTS para trabalhadores demitidos entre janeiro de 2020 até a data da publicação e que, por terem aderido ao saque-aniversário, ficaram impedidos de acessar os recursos. Conforme o governo, serão disponibilizados R$12 bilhões.
O Banco Central vendeu em leilão todos os 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025.