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O dólar à vista operava com leve alta ante o real nesta quarta-feira (25) após abertura ligeiramente negativa, enquanto investidores avaliavam se os dados do IPCA-15 de setembro divulgados logo na abertura representavam um fator positivo ou negativo para a moeda brasileira.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,13% em setembro, 0,06 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em agosto (0,19%) e também abaixo da alta de 0,30% prevista pelo consenso da Reuters.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 10h30, o dólar comercial operava em alta de 0,16%, a R$ 5,471 na compra e a R$ 5,472 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) tinha alta de 0,11%, a 5.460 pontos.
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Dólar comercial
- Compra: R$ 5,471
- Venda: R$ 5,472
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,490
- Venda: R$ 5,670
Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda
O que aconteceu com o dólar?
O mercado analisava novos dados de inflação, em busca de indícios sobre a trajetória da inflação no Brasil e, consequentemente, da política monetária local, uma vez que o Banco Central tem frequentemente renovado sua ambição de levar o nível dos preços para o centro da meta de 3%.
O resultado, que mostrou a inflação se aproximando um pouco do centro da meta, afastando alguns temores em relação à dinâmica futura dos preços no Brasil, reduziu as expectativas do mercado por uma alta agressiva na Selic na próxima reunião do Copom em novembro.
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Operadores passaram a ver 77% de chance de um aumento de 50 pontos-base na taxa básica de juros em novembro, para 11,25% ao ano, de 94% antes dos dados. Eles veem 23% de probabilidade de alta de 25 pontos.
Os dados desta quarta-feira também impactavam a curva de juros brasileira, particulamente no longo prazo, com o mercado vendo juros futuros menores diante da perspectiva de uma inflação abaixo do esperado para os próximos anos.
Segundo analistas, o cenário era ambíguo para a moeda brasileira, pois enquanto a estabilização da inflação seria um elemento positivo para investidores estrangeiros, a perspectiva de juros menores torna o real menos atrativo para operações.
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(Com Reuters)