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Dólar hoje vira para alta enquanto mercado pondera sobre efeito do IPCA-15

Dólar comercial fechou em queda de 1,30% na véspera

Felipe Moreira

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O dólar à vista operava com leve alta ante o real nesta quarta-feira (25) após abertura ligeiramente negativa, enquanto investidores avaliavam se os dados do IPCA-15 de setembro divulgados logo na abertura representavam um fator positivo ou negativo para a moeda brasileira.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,13% em setembro, 0,06 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em agosto (0,19%) e também abaixo da alta de 0,30% prevista pelo consenso da Reuters.

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 10h30, o dólar comercial operava em alta de 0,16%, a R$ 5,471 na compra e a R$ 5,472 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) tinha alta de 0,11%, a 5.460 pontos.

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O que aconteceu com o dólar?

O mercado analisava novos dados de inflação, em busca de indícios sobre a trajetória da inflação no Brasil e, consequentemente, da política monetária local, uma vez que o Banco Central tem frequentemente renovado sua ambição de levar o nível dos preços para o centro da meta de 3%.

O resultado, que mostrou a inflação se aproximando um pouco do centro da meta, afastando alguns temores em relação à dinâmica futura dos preços no Brasil, reduziu as expectativas do mercado por uma alta agressiva na Selic na próxima reunião do Copom em novembro.

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Operadores passaram a ver 77% de chance de um aumento de 50 pontos-base na taxa básica de juros em novembro, para 11,25% ao ano, de 94% antes dos dados. Eles veem 23% de probabilidade de alta de 25 pontos.

Os dados desta quarta-feira também impactavam a curva de juros brasileira, particulamente no longo prazo, com o mercado vendo juros futuros menores diante da perspectiva de uma inflação abaixo do esperado para os próximos anos.

Segundo analistas, o cenário era ambíguo para a moeda brasileira, pois enquanto a estabilização da inflação seria um elemento positivo para investidores estrangeiros, a perspectiva de juros menores torna o real menos atrativo para operações.

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(Com Reuters)