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Dólar hoje sobe e ultrapassa R$ 5,72 com Fed e eleição dos EUA em foco

Desempenho no Brasil acompanha a força da moeda norte-americana no exterior

Felipe Moreira

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O dólar comercial opera com alta ante o real nesta quarta-feira (23), à medida que investidores se posicionam para um ciclo de afrouxamento gradual da política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central) e para a eleição presidencial nos Estados Unidos.

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 9h10, o dólar à vista operava em alta de 0,47%, cotado a R$ 5,723 na compra e R$ 5,724 na venda. Na B3, o contrato futuro com primeiro vencimento subia 0,44%, a 5.725 pontos.

Na terça-feira, o dólar à vista fechou o dia em leve alta de 0,06%, cotado a R$ 5,6967.

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O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 14.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.

Leia também: Dólar pode seguir se valorizando com juros altos por mais tempo nos EUA?

Dólar comercial

Dólar turismo

No fim da manhã o Banco Central vendeu todos os 14.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.

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O que aconteceu com o dólar hoje?

A divisa norte-americana opera com alta, enquanto os investidores ajustam as apostas em direção a uma redução gradual das taxas de juros nos EUA, ao mesmo tempo em que estão de olho em uma disputa eleitoral presidencial acirrada.

Os mercados agora têm 91% de chance precificada para um corte moderado de ponto-base trimestral em novembro, mostrou a ferramenta CME FedWatch. Um mês antes, os investidores estavam divididos entre apostas de 50 pontos-base e 25 bps.

A perspectiva impulsionou os rendimentos do Tesouro, com o rendimento da nota de referência de 10 anos atingindo seu maior nível desde 26 de julho, em 4,222%, na terça-feira, mantendo o iene aquecido.

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A possibilidade do ex-presidente republicano Donald Trump vencer a eleição presidencial dos EUA no mês que vem impulsionou ainda mais o dólar. As políticas de Trump são vistas como potencialmente inflacionárias, o que também afetaria o câmbio.

(Com Reuters)

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