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O dólar operava com baixa frente ao real nas primeiras negociações desta quarta-feira (22), em linha com as perdas nos mercados globais e abaixo dos R$ 6, à medida que investidores continuam de olho nas medidas apresentadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ponderavam sobre a possibilidade de anúncio de novas medidas fiscais no Brasil.
Confira a cotação em tempo real: Conversor de Moeda
Qual é a cotação do dólar hoje?
Às 11h59, o dólar à vista caía 1,56%, a R$ 5,935 na compra e R$ 5,936 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha baixa de 0,4%, a R$ 6,012.
Na terça-feira, o dólar à vista fechou em leve queda de 0,18%, a R$ 6,0313.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.
Dólar comercial
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- Compra: R$ 5,935
- Venda: R$ 5,936
Dólar turismo
- Compra: R$ 6,06
- Venda: R$ 6,24
O que aconteceu com dólar?
Por mais uma sessão, os investidores continuam concentrados em notícias vindas da maior economia do mundo, onde Trump inicia seu novo governo com a assinatura de uma série de decretos e o anúncio de planos para as próximas semanas.
Os mercados têm voltado suas atenções para qualquer indício sobre como será a abordagem do governo Trump para a política comercial do país, uma vez que a promessa de imposição de tarifas de importação esteve no centro da campanha presidencial do republicano.
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Apesar de renovar suas ameaças tarifárias nos primeiros dias do cargo, Trump apenas orientou até agora as agências federais a investigarem os déficits comerciais dos EUA e as práticas comerciais injustas de parceiros.
O analista da Nova Futura Investimentos Alan Martins atribui a extensão da queda do dólar ante o real, pelo terceiro dia seguido, à abordagem mais lenta e moderada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotando medidas isoladas e gradativas, reduzido o impacto temido pelo mercado.
“Trump está seguindo padrões de seu primeiro mandato. Isso favorece investidores institucionais e estrangeiros, que aumentam suas posições vendidas em dólar”, observa Martins.
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O analista prevê que o dólar pode chegar a R$ 5,960 até 31 de janeiro.
Caso os dados de arrecadação do governo venham acima das previsões, como sinalizou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad a queda da divisa pode acelerar, beneficiando o real, avalia Martins.
Até o momento, não há previsão da data da divulgação oficial dos dados da arrecadação de dezembro.
(Com Estadão e Reuters)