Conteúdo editorial apoiado por

Dólar cai 0,47%, a R$ 5,46, com Fed, mas fecha longe das mínimas após falas de Powell

Ainda assim, divisa americana registrou sexta sessão seguida de queda ante real

Equipe InfoMoney

Publicidade

O dólar comercial chegou a cair a R$ 5,41 na mínima do dia, com baixa de cerca de 1,30%, após a decisão de juros do o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) nesta quarta-feira (18), que cortou as taxas em 0,5 ponto percentual, para a faixa entre 4,75% e 5%.

Contudo, a divisa americana amenizou fortemente as perdas principalmente após as falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, em coletiva pós decisão de juros do Fomc (Federal Open Market Committee). Segundo Powell, as projeções de mais cortes de juros não significam que Fed está com pressa.

Desta forma, o dólar comercial fechou em baixa de 0,47%, ainda em queda e na sexta baixa seguida, mas bem acima das mínimas do dia.

Continua depois da publicidade

Qual a cotação do dólar hoje?

Dólar comercial

Dólar turismo

Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda

O que aconteceu com o dólar hoje?

O dólar chegou a cair mais de 1% na sessão, mas amenizou as perdas na reta final.

Cabe ressaltar que a divisa americana já operava com baixa modesta ante o real nesta quarta-feira (18), em meio à expectativa de que o Brasil atraia mais recursos financeiros com a combinação entre alta de juros no país e corte de taxas nos EUA. Com o corte de 0,5 ponto, a divisa americana intensificou as perdas, mas que foram amenizadas após as falas de Powell.

Continua depois da publicidade

Conforme aponta Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Powell utilizou a entrevista coletiva para moderar a reação do mercado de juros à decisão de cortar a taxa de juros em 0,5 ponto.


“Ao dizer que as projeções não sugerem uma corrida do Fed para reduzir os juros, que o corte de 0,5% não é um sinal para os próximos cortes e que as próximas decisões podem ser ajustadas, Powell buscou evitar que o mercado adotou uma precificação de cortes mais agressivo na curta de juros”, ressalta o economista, destacando que Powell colocou ainda o Fomc em uma postura dependente de dados para as próximas reuniões.

“Sendo assim, Powell reforça a visão do relatório de projeções de que o Fed quer um ciclo rápido, mas não um ciclo mais agressivo do que o imaginado em junho”, destacou.
A visão é de que Powell adotou um tom mais neutro na comunicação do que no texto da decisão.

Continua depois da publicidade

Mais tarde, a partir das 18h30, o Copom deve elevar a taxa Selic, atualmente em 10,5%, em 0,25 ponto percentual, para 10,75%. Com isso, o Banco Central deve dar início a um curto ciclo de aperto monetário diante das pressões inflacionárias e indo na direção oposta de seus pares.

(com Reuters)

Planilha

Resultados do 3º trimestre

Acesse gratuitamente a planilha secreta do InfoMoney para acompanhar a temporada de balanços. Clique no link abaixo para receber a sua por email.