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O dólar comercial encerrou o dia em queda quinta-feira, mesmo com avanços no exterior. Ao longo do dia, ficou em alta em linha com a força em mercados emergentes, à medida que investidores avaliavam novas notícias vindas da China que decepcionaram os mercados globais e derrubaram preços de commodities, enquanto aguardam novos dados econômicos dos Estados Unidos.
Operador ouvido pela Reuters chamou a atenção para o volume fraco e para o movimento contido da moeda norte-americana no Brasil, ainda que no exterior a divisa tivesse ganhos firmes. Segundo ele, o nível de 5,70 reais seguia como uma resistência técnica importante para o dólar.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,06%, cotado a 5,6602 reais. Em outubro a divisa acumula elevação de 3,87%.
Às 17h13, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,17%, a 5,6685 reais na venda.
No fim da manhã, o BC vendeu todos os 14.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.
Leia também: Dólar pode seguir se valorizando com juros altos por mais tempo nos EUA?
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Dólar comercial
- Compra: R$ 5,659
- Venda: R$ 5,660
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,694
- Venda: R$ 5,874
O que aconteceu com o dólar hoje?
A divisa norte-americana abriu o dia em alta ante o real, em meio à decepção com novas medidas anunciadas pela China para impulsionar o setor imobiliário. O país asiático disse que ampliará uma lista de projetos habitacionais elegíveis para financiamento e aumentará os empréstimos bancários para esses empreendimentos até o fim do ano. Analistas viram o anúncio apenas como um complemento de planos apresentados anteriormente.
“O pacote de estímulos da China veio abaixo do esperado, gerando preocupações quanto ao impacto nas economias emergentes, como o Brasil, e levando os investidores a buscar ativos considerados mais seguros, como o dólar, pressionando a cotação”, disse Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital, em comentário enviado a clientes.
Em reação ao anúncio chinês, o dólar à vista atingiu a máxima de 5,6900 reais (+0,46%) às 9h05, pouco depois da abertura. Ainda pela manhã, porém, a divisa desacelerou e se reaproximou da estabilidade.
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No exterior o viés predominante era de alta, com as cotações reagindo à divulgação de números positivos nos EUA. As vendas no varejo no país subiram 0,4% em setembro, acima do 0,3% das projeções de economistas, enquanto os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 19.000 na semana passada, bem abaixo da previsão de 260.000 pedidos.
O cenário externo adverso e as preocupações dos investidores com o equilíbrio fiscal do governo Lula impediam que a divisa norte-americana buscasse níveis mais baixos. Na prática, as cotações seguiram “travadas”. Na mínima do dia, às 16h43, o dólar à vista foi cotado a 5,6576 reais (-0,11%).
(com Reuters)