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Dólar fecha em alta de 1,3%, a R$ 5,65, com real penalizado por queda de commodities

Mercado local também volta a demonstrar ceticismo quanto à capacidade do governo de equilibrar as contas públicas 

Equipe InfoMoney

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A queda firme de commodities como petróleo e minério de ferro no exterior pesaram sobre o real nesta terça-feira, o que fez o dólar subir mais de 1% no Brasil, com o mercado local também voltando a demonstrar ceticismo quanto à capacidade do governo de equilibrar as contas públicas. 

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em alta de 1,36%, cotado a R$ 5,6587. Em outubro, a divisa acumula elevação de 3,85%.

Às 17h08, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,33%, a R$ 5,6715 na venda.

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Dólar comercial

Dólar turismo

O que aconteceu com o dólar hoje?

Na segunda-feira, o dólar contrariou o exterior e cedeu ante o real, após a Reuters ter informado que o governo prepara medidas de contenção de gastos obrigatórios, a serem apresentadas após a realização do segundo turno das eleições municipais, no fim deste mês.

A moeda norte-americana chegou a oscilar perto da estabilidade no início da sessão desta terça, mas rapidamente acelerou os ganhos em função da queda das commodities no exterior.

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No caso do petróleo, o alívio dos temores sobre a possibilidade de cortes na oferta do Irã fez os preços dos barris caírem mais de 4%. Já o minério de ferro foi impactado pela perspectiva de menor demanda por aço da China e por números econômicos fracos divulgados recentemente pelo gigante asiático.

Os dois produtos são importantes para a pauta exportadora do Brasil.

“As commodities em queda estão puxando bastante o dólar, porque países exportadores estão sendo penalizados, como o Brasil”, comentou durante a tarde Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos, ao justificar o avanço firme da moeda norte-americana ante o real.

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Após ter registrado a cotação mínima de R$ 5,5837 (+0,02%) às 9h07, pouco depois da abertura, o dólar à vista saltou para R$ 5,6664 (+1,50%) às 13h50.

Além do exterior, conforme Avallone, o ceticismo do mercado quanto ao equilíbrio fiscal no Brasil voltou a dar sustentação às cotações — algo que foi visto também no mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros) nesta terça-feira.

No exterior, o dólar seguia em alta ante a maior parte das demais divisas no fim da tarde, incluindo moedas pares do real como o peso mexicano e o peso chileno. Às 17h27, o índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – subia 0,07%, a 103,250.

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Nesta sessão, o BC vendeu todos os 14.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.

(com Reuters)

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