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O dólar à vista perdeu valor ante o real nesta terça-feira (13), pelo sexto dia consecutivo, em linha com a fraqueza da moeda norte-americana em alguns mercados emergentes.
Dados de inflação dos Estados Unidos abaixo do projetado reforçaram a tese de corte de juros pelo banco central americano em setembro e derrubou o valor da moeda globalmente.
“A possibilidade de 50 pontos-base de corte vem ganhando bastante força, para que o Fed não fique atrás da curva”, disse Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
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Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar comercial fechou em queda de 0,84%, a R$ 5,449 na compra e na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) caía 0,88%, a 5,459 pontos.
Na véspera, o dólar à vista fechou o dia em queda de 0,30%, cotado a R$ 5,4984. Nos últimos seis dias úteis, a moeda acumulou baixa de 5,09% ante o real.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,449
- Venda: R$ 5,449
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,486
- Venda: R$ 5,666
Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda
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O que aconteceu com o dólar hoje?
Em mais um dia de otimismo nos mercados globais, o dólar emplacou nesta terça-feira (13) a sexta queda consecutiva ante o real e fechou abaixo dos R$ 5,45, em sintonia com o recuo generalizado da moeda norte-americana ante as demais divisas, após a divulgação de dados favoráveis de inflação ao produtor nos EUA.
Por trás do movimento está a diminuição dos receios de que os EUA possam entrar numa recessão iminente, além da perspectiva de início do processo de corte de juros pelo Federal Reserve (banco central dos EUA) em setembro.
A queda global do dólar nesta terça-feira, inclusive ante o real, foi impulsionada pela divulgação do Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA, que subiu 0,1% na base anual em julho, depois da alta de 0,2% em junho. Economistas consultados pela Reuters previam um avanço de 0,2% no mês passado.
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O dado abaixo do esperado fortaleceu as apostas de corte de juros pelo Fed em setembro, o que se somou à perspectiva de manutenção ou mesmo alta da taxa básica de juros no Brasil no mesmo mês. Assim, a avaliação de que o diferencial de juros seguirá favorável à atração de recursos pelo Brasil colocou o dólar novamente em baixa.
Outro fator é a relativa acomodação do iene nos últimos dias, reduzindo a desmontagem de operações de carry trade. Nesta estratégia, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. Na desmontagem destas operações, o real vinha sendo penalizado.
No fim da tarde desta terça-feira, a queda do dólar era praticamente generalizada no exterior, inclusive ante divisas pares do real, como o peso mexicano e o peso chileno. Às 17h26, o índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,54%, a 102,58 pontos.
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(Com Reuters)
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