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Dólar hoje avança com tarifas dos EUA e dados de inflação em foco

IPCA sobe 1,31% em fevereiro, maior nível para o mês em 22 anos

Felipe Moreira

Nota de 100 dólares
07/02/2011 
REUTERS/Lee Jae-Won
Nota de 100 dólares 07/02/2011 REUTERS/Lee Jae-Won

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O dólar subia ante o real nesta quarta-feira, recuperando algumas das perdas da véspera, à medida que os investidores avaliam os impactos da das tarifas dos Estados Unidos sobre metais, com dados de inflação na maior economia do mundo e no Brasil também no radar.

Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial

Qual é a cotação do dólar hoje?

Às 10h09, a moeda norte-americana à vista operava em alta de 0,52%, aos R$ 5,842 na compra e na venda. Na B3 o dólar para abril — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,56%, aos 5.865 pontos.

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O que aconteceu com dólar hoje?

O índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI) subiu 0,2% em fevereiro, depois de alta de 0,5% em janeiro. O dado veio abaixo das projeções de analistas ouvidos pela Lseg, que esperavam alta de 0,3% para o mês.

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No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,31% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (12). O índice ficou 1,15 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,16%), que havia sido a menor taxa para o mês desde 1994. Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Foi o maior nível do IPCA para um mês de fevereiro em 22 anos, desde 2003, quando o índice marcou 1,62%. O número, no entanto, veio dentro do esperado. A expectativa de analistas consultados pela Lseg era de alta de 1,3% em fevereiro.

A União Europeia anunciou nesta quarta medidas retaliatórias a tarifas de 25% dos EUA a importações de aço e alumínio, que entraram em vigor hoje para o bloco econômico e outros países também, como Canadá e Brasil.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne, ainda pela manhã, com um grupo de ministros para tratar sobre a entrada em vigor das tarifas à importação de aço e alumínio pelos Estados Unidos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se encontra nesta manhã com o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Pollo de Mello Lopes, para tratar do tema.

Em meio à imprevisibilidade sobre inflação e a economia americana com a guerra comercial deflagrada pelo governo americano, 54% da população desaprova a administração de Donald Trump, contra 45% que aprovam, de acordo com uma pesquisa da CNN realizada pela SSRS. A avaliação negativa também é observada na gestão do republicano sobre economia, com 56% do público desaprovando – cenário pior do que em qualquer momento durante seu primeiro mandato.

(Com Reuters)