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O dólar à vista fechou em queda ante o real, apagando os ganhos da véspera enquanto investidores digeriam as falas do presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Jerome Powell, perante o Congresso americano.
Powell disse que a economia dos EUA não está mais superaquecida e que o banco central norte-americano deve pesar os riscos em ambos os lados das perspectivas econômicas antes de decidir sobre o afrouxamento dos juros .
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar comercial fechou em queda de 1,12%, a R$ 5,414 na compra e na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro para agosto (DOLc1) operava em queda de 1,04%, a 5.432 pontos.
No exterior, às 17h10 (horário de Brasília), o índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,13%, a 105,110 pontos.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,414
- Venda: R$ 5,414
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,443
- Venda: R$ 5,623
Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda
O que acontece com o dólar?
O dia foi marcado por uma liquidez menor nas operações financeiras, devido ao feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo. A Bolsa manteve as operações normalmente, mais o volume de negociações foi menor.
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O dólar recuou 1,12% ante o real nesta terça-feira (9), a R$ 5,41, dando continuidade ao movimento mais recente de redução de prêmios de risco no Brasil, na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana sustentou altas ante várias divisas após as falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
Powell defendeu que a inflação norte-americana, apesar de seguir acima da meta de 2%, tem melhorado nos últimos meses e pontuou que mais “dados bons” fortaleceriam os argumentos para os cortes de juros.
Entretanto, o presidente do Fed evitou dar indicações de quando começariam esses cortes, o que frustrou parte do mercado no exterior.
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No âmbito nacional, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu um debate mais aprofundado e alongado sobre a proposta que concede autonomia financeira ao Banco Central, citando questionamentos feitos pelo presidente Lula sobre a iniciativa.
Em entrevista à imprensa, o senador disse ser favorável à proposta, mas sugeriu maior amadurecimento do texto com participação de especialistas e servidores da autarquia. “Acho recomendável que esse debate sobre um incremento da autonomia do Banco Central seja feito de forma mais aprofundada e alongada”, disse Pacheco.
(Com Reuters)