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O dólar fechou com leve alta nesta segunda-feira (6), recuperando um pouco de terreno depois cair acentuadamente na semana passada, com ampla expectativa pela reunião de política monetária do Banco Central na quarta-feira, em um dia relativamente positivo para as moedas de exportadores de commodities no exterior.
Diante da postergação de cortes de juros nos Estados Unidos, da atividade doméstica robusta e das expectativas de inflação ascendentes, a XP Investimentos espera que o Copom desacelere o ritmo de cortes para 0,25 p.p., reduzindo a taxa Selic para 10,50%.
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Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar à vista subiu 0,07%, a R$ 5,073 na compra e R$ 5,074 na venda. Às 17h35 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento avançava 0,01%, equivalente a 5.088 pontos.
O Banco Central realizou neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.
Dólar comercial
Venda: R$ 5,074
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Compra: R$ 5,073
Dólar turismo
Venda: R$ 5,287
Compra: R$ 5,107
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Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda
O que acontece com o dólar hoje?
A divisa americana fechou o dia com leve recuperação, após registrar fortes perdas na última sessão, quando o payroll veio abaixo do esperado, o que reavivou esperanças de maiores cortes de juros nos EUA.
Nas duas últimas sessões o dólar à vista saiu de um patamar próximo de R$ 5,20 para a faixa dos R$ 5,06, com alguns agentes do mercado citando a retirada de certo “exagero” nas cotações após alívio trazido pela reunião do Federal Reserve (Fed) e por dados de inflação dos EUA na semana passada.
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Nesta segunda-feira, o dólar oscilou em margens estreitas, sem força para atingir níveis mais baixos ou, ao contrário, se reaproximar dos 5,10 reais. No mercado a avaliação era de que investidores aguardam agora a decisão de política monetária do Copom, na quarta-feira, já que há dúvidas sobre qual será o corte da taxa básica Selic — 25 pontos-base ou 50 pontos-base.
Dependendo do anúncio e, principalmente, da avaliação do BC sobre o futuro da taxa básica Selic, hoje em 10,75% ao ano, o diferencial de juros entre Brasil e exterior pode encurtar, o que traria pressão ao câmbio.
(Reuters)