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O dólar comercial opera com forte alta perante o real nesta sexta-feira (1º), revertendo as perdas de mais cedo e ultrapassando o patamar de R$ 5,83, conforme a aversão ao risco nos mercados de câmbio antes da eleição presidencial dos Estados Unidos e temores com o cenário fiscal brasileiro superavam a influência de dados do mercado de trabalho norte-americano.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 11h44 (horário de Brasília), o dólar à vista operava em alta de 0,91%, cotado a R$ 5,834 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro para dezembro DOLc1 subia 0,51%, a 5.838 pontos.
Na quinta-feira, o dólar à vista fechou o dia em alta de 0,30%, cotado a 5,7815 reais. Este foi o maior valor de fechamento desde 9 de março de 2021, quando encerrou em 5,7927 reais.
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O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 14.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.
Leia também: Dólar pode seguir se valorizando com juros altos por mais tempo nos EUA?
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,833
- Venda: R$ 5,834
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,848
- Venda: R$ 6,028
O que aconteceu com dólar hoje?
A moeda norte-americana mostrava grande volatilidade no Brasil, mudando de direção mais de uma vez, à medida que agentes financeiros digeriam o conjunto de fatores externos e domésticos que influenciavam o mercado local.
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Após abrir a sessão em alta, o dólar chegou a perder momentaneamente ante o real após a divulgação de um relatório de emprego mais fraco do que o esperado nos EUA, o que derrubou os rendimentos dos Treasuries e consolidou apostas de cortes na taxa de juros do Federal Reserve.
O Departamento de Trabalho dos EUA informou que os empregadores do país criaram 12.000 postos de trabalho em outubro, de 223.000 no mês anterior, em dado afetado por furacões recentes e greves trabalhistas, particularmente a paralisação na Boeing BA.N. Economistas consultados pela Reuters projetavam a criação de 113.000 vagas.
Apesar do relatório também mostrar que a taxa de desemprego nos EUA se manteve em 4,1% no mês, os mercados reagiam com a percepção de um mercado de trabalho mais enfraquecido, em uma reversão do que vinha se projetando nas sessões anteriores.
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Operadores passaram a precificar quase completamente, com 98% de chance, um corte de 25 pontos-base nos juros pelo Fed na próxima semana. Antes dos dados, a probabilidade estava em 89%.
(Com Reuters)