Dólar fecha em baixa na sessão, mas acumula alta de mais de 1% na semana

No exterior, os negócios do dia foram novamente permeados pelas preocupações em torno de China e EUA

Reuters

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SÃO PAULO (Reuters) – Em mais um dia em que as cotações estiveram travadas em margens estreitas, o dólar à vista fechou em leve baixa ante o real nesta sexta-feira, refletindo as oscilações do exterior e a relativa recuperação do Ibovespa, após a recente série de perdas.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9665 reais na venda, com baixa de 0,31%. Na semana, porém, a moeda norte-americana à vista acumulou alta de 1,26%.

Na B3, às 17:16 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,15%, a 4,9825 reais.

No exterior, os negócios do dia foram novamente permeados pelas preocupações em torno da política monetária dos EUA e da recuperação econômica da China, em especial do setor imobiliário.

Após o banco central do gigante asiático acenar com estímulos econômicos na quinta-feira, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China propôs nesta sexta-feira algumas medidas, incluindo cortar custos de negociação, apoiar recompras de ações e incentivar investimentos de longo prazo, para ajudar o mercado de ações.

Os receios com a China e os EUA penalizavam mais cedo algumas moedas de emergentes, como o real, e pesavam sobre índices globais de ações. Na cotação máxima do dia, às 9h38, o dólar à vista atingiu 5,0030 reais (+0,43%).

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Ao longo da manhã, no entanto, o dólar perdeu um pouco de força no exterior e virou para o negativo no Brasil. O movimento ocorreu em paralelo à recuperação — embora parcial — do Ibovespa, após o índice de ações emplacar 13 sessões consecutivas de baixa. Na mínima da sessão, às 12h18, o dólar à vista marcou 4,9570 reais (-0,50%).

Mas a moeda norte-americana, assim como ocorreu em sessões anteriores, não teve força para se afastar muito da linha de estabilidade. A agenda doméstica esvaziada e a expectativa em torno da tramitação do novo arcabouço fiscal na Câmara, cujos desdobramentos ficaram para a próxima semana, limitaram as mudanças de posições no mercado cambial.

No exterior, o dólar se mantinha muito próximo da estabilidade ante as divisas fortes no fim da tarde.

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Às 17:16 (de Brasília), o índice do dólar –que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas– subia 0,02%, a 103,420.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de outubro.

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