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Dividendos ajudam investidor a compensar quedas da bolsa

Escolha certa da carteira pode fazer distribuição dos lucros ser opção rentável

MoneyLab

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Investir em empresas que pagam dividendos é uma das formas de gerar renda passiva que mais vem ganhando destaque. Ela pode ser uma alternativa rentável mesmo se a bolsa de valores estiver em queda.

Como o foco é a geração de renda passiva, o investidor não precisa se preocupar tanto com as variações nos preços das ações no curto prazo, pois desde que a empresa continue tendo lucro, os dividendos estão garantidos.

Mas afinal, como montar uma carteira de longo prazo visando o recebimento, acúmulo e reinvestimento dos proventos? O primeiro passo é compreender o conceito dos dividendos. Trata-se de percentuais do lucro das empresas não reinvestidos no negócio, que consequentemente são distribuídos aos acionistas sob a forma de dinheiro na conta da corretora.

O mesmo conceito vale para JCP (juros sobre capital próprio). A principal diferença entre ambos é que o dividendo é tributado pela empresa e tem sua distribuição isenta de IRPF, enquanto o JCP é tributado na fonte pela pessoa física que recebeu o provento.

Segundo Flávio de Oliveira, sócio-fundador, assessor e responsável pela mesa de Renda Variável da Zahl Investimentos, há muitas formas de montar um portfólio com ênfase no recebimento de proventos, mas os principais gatilhos são: previsibilidade de caixa, boa gestão e negócios maduros.

Por isso, é importante acompanhar o contexto do setor e da companhia em questão. “Para que uma empresa distribua proventos ela precisa ter uma expectativa positiva de caixa, ter lucros consistentes ao longo do tempo e não ter a necessidade de fazer novos investimentos vultuosos”, diz.

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A explicação parece óbvia, mas o especialista diz que muitos investidores ainda utilizam apenas o índice de pagamento de proventos em uma janela de tempo passada como métrica. “Isso pode se tornar uma armadilha no longo prazo”, alerta Flávio.

Considerando um cenário ideal, a aposta em dividendos é muito atrativa. Suponha que a empresa da qual você se tornou acionista anuncie que pagará dividendos todos os meses e que, baseado em um preço pré-determinado pela companhia, isso resultaria em cerca de 8% no ano, aproximadamente 0,6% ao mês.

Nesse cenário, reinvestindo os 0,6% em novas ações dessa empresa, a cada mês o valor dos dividendos aumentaria porque a quantidade de ações total seria maior. Essa mesma porcentagem se aplicaria sobre uma base maior a cada mês, o que tornaria o reinvestimento vantajoso. Além do acúmulo dos dividendos, se a ação se valorizar durante o período é possível ter um ganho ainda maior.

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Como ‘viver de dividendos’?

Apesar de parecer um cenário extremamente favorável, Flávio alerta que o investidor que deseja viver de dividendos precisa ter paciência e fazer um planejamento cuidadoso, ainda mais em tempos de um mercado instável.

“Ele deve fazer uma projeção da expectativa de geração de sua carteira, de seu fluxo de caixa futuro e comparar com suas expectativas de gasto na data em que gostaria de começar a ‘viver de dividendos’. Vale ressaltar que após este plano ser traçado ele deve ser revisitado periodicamente para ver se as premissas básicas dele se alteraram”, diz Flávio.

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Justamente para ajudar na elaboração e manutenção de planejamentos para o atingimento de seus projetos financeiros, a Zahl possui uma equipe de assessores e operadores altamente qualificados que auxiliam os clientes. “Este é um trabalho imprescindível para uma manutenção saudável de projetos financeiros, em especial os de longo prazo”, finaliza Flávio.

Saiba mais sobre a Zahl Investimentos. 

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