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SÃO PAULO – O noticiário corporativo tem destaques relevantes no último pregão da semana. Entre os principais estão a distribuição de dividendos pela Ambev, a suspensão de pagamentos de subsidiárias na Holanda e a assinatura de um acordo de leniência da Braskem, na esteira das negociações da Odebrecht.
Confira abaixo os principais destaques corporativos desta terça-feira:
Ambev (ABEV3)
O conselho de administração da Ambev aprovou nesta quinta-feira (1º) o pagamento de R$ 3,5 bilhões em juros sobre capital próprio referentes ao exercício de 2016, correspondente a R$ 0,22 por ação. O pagamento dos proventos será realizado em 29 de dezembro aos acionistas com posição no dia 21 de dezembro no que se refere à BM&FBovespa e 27 de dezembro em relação à Bolsa de Nova York.
Embraer (EMBR3)
A Embraer vai atrasar a programação inicial de certificação e entrada em serviço do jato E175 E2, de 2020 para 2021. A companahia aérea também teve seu preço-alvo de ação ao final de 2017 cortado de US$ 30 para US$ 25 dólares;
Oi (OIBR3)
A Oi comunicou que os administradores judiciais que coordenam a suspensão de pagamentos de subsidiárias na Holanda protocolaram pedidos de conversão dos processos em procedimentos de falência. Segundo o jornal Valor Econômico, a operadora e seus credores retomaram o diálogo para desenhar um novo plano de recuperação até o fim do primeiro trimestre do ano que vem.
Braskem (BRKM5)
A Braskem, que tem a Odebrecht como uma de suas controladoras, também assinou um acordo de leniência nesta quinta-feira (1º), na esteira das negociações da empreiteira com a Procuradoria-Geral da República. O pacto prevê uma multa de R$ 6,7 bilhões, que inclui o valor devido pelas duas empresas e que deve ser pago em até 20 anos.
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Ecorodovias (ECOR3)
O Santander rebaixou sua recomendação para a concessionária Ecorodovias de compra para manutenção.
Eletrobas (ELET3)
A Eletrobras continua avaliando o polêmico projeto da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, prevista para ser construída no Pará, mesmo após o arquivamento pelo Ibama do processo de licenciamento ambiental da usina, mas sinalizou que o projeto só deve sair do papel após 2022. O presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr., disse nesta quinta-feira (1º) que a usina enfrenta forte resistência por parte de movimentos associados a grupos indígenas e ambientalistas. Com capacidade prevista de mais de 6 mil megawatts, a usina do Tapajós seria uma das maiores do Brasil.
JSL (JSLG3)
A locadora de veículos Movida pode levantar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão no seu IPO (Oferta Pública Inicial). Segundo o jornal Valor Econômico, os recursos angariados com a operação também serão embolsados pela empresa de logística JSL, que controla a Movida.
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Usiminas (USIM5)
A Usiminas está negociando que os detentores de Notes de cupom 7,25% com vencimento em 2018 aceitem a renúncia temporária à promessa negativa de covenant da empresa estabelecida na escritura da emissão dos títulos, segundo a Bloomberg. Os detentores têm até 15 de dezembro para aderir ao waiver, que terá validade até 30 de junho de 2017. A siderúgica oferece pagar uma taxa de consentimento de US$ 2,50 para cada US$ 1.000 detidos nos títulos.
BTG Pactual (BBTG11)
A agência de classificação de risco Moody’s alterou perspectiva em escala global para a companhia de negativa para estável, como resposta ao “sucesso dos esforços do BTG em lidar com as pressões negativas enfrentadas e pelo perfil financeiro”.
JBS (JBSS3)
A produtora de proteína animal enviou comunicado ao mercado informando que, desde o anúncio de cancelamento dos trabalhos de implementação da reorganização societária global da companhia, não houve nenhum ato ou decisão da administração que até o momento configurasse fato relevante a ser divulgado sobre o assunto e que não comentaria “especulações da mídia sobre possíveis alternativas para organização de suas atividades e estrutura”.
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JHSF (JHSF3)
O Conselho de Administração da companhia decidiu ratificar a incorporação da JHSF Shoppings, assim como a substituição do protocolo de cisão parcial pelo protocolo de incorporação. A companhia formalizou ainda o conhecimento a respeito da renúncia de Petrônio Cunha Correa Neto ao mandato como membro do Conselho. A reunião para deliberar sobre a nomeação de substituto ainda não foi marcada.