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Subsidiária da Direcional (DIRR3), Riva já conta com 70% do estoque no MCMV

Empresa vê perspectivas positivas com o Minha Casa Minha Vida Cidades, regime especial da faixa 1, FGTS Futuro, além do Pode Entrar

Augusto Diniz

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Com as mudanças no Minha Casa Minha Vida (MCMV), a Riva, subsidiária da Direcional (DIRR3), passou a contar com 70% de seu estoque integrado ao programa. Mas outras frentes podem impulsionar ainda mais o grupo nesse segmento em 2024.

Durante teleconferência de resultados do quarto trimestre, quando lucrou 85% a mais, o CEO Ricardo Gontijo explicou como a Direcional tem enxergado os projetos de imóveis para baixa renda.

Um deles é com relação ao RET 1 (Regime Especial de Tributação), que garantiu pela lei que instituiu o novo MCMV ano passado o tributo de 1% para projetos residenciais de interesse social para a Faixa 1, cuja regulamentação da Receita Federal foi publicada este mês.

“Sem dúvida nenhuma a atratividade em produtos cujos compradores tenham renda inferior a R$ 2.640 passa a ser maior. A gente tem muita competitividade em termos de custos de execução e temos muito terreno dentro de nossa base que se enquadra para esse tipo de produto”, comentou o executivo.

Gontijo crê que a adoção do RET 1 pode representar dentro da operação da empresa de 10 a 15% do que for lançado.

Direcional (DIRR3): MCMV Cidades

Além disso, ele vê possibilidades ainda maiores de incremento no segmento de baixa renda com o programa MCMV Cidades, que tem por objetivo fomentar a participação dos entes públicos (municipal, estadual e federal) nas operações de financiamento habitacional com recursos do FGTS.

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Segundo o executivo, o programa dá “capacidade de compra a essas famílias de renda inferior R$ 2.640, e pode-se incrementar esse percentual” dentro do mix de produtos da Direcional.

“Caso o Minha Casa Minha Vida Cidades se torne uma realidade, ele segue pelo país permitindo que a gente opere nesse segmento”, afirmou.

FGTS Futuro

Outro item que a Direcional tem observado de perto é o FGTS Futuro, programa que permite ao trabalhador utilizar depósitos futuros como parte do financiamento do seu imóvel.

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“Precisa ver o contexto da Caixa, se vai ter eventual gordura de inadimplência”, explicou. O FGTS ainda aguarda aprovação do conselho curador do Fundo. “O impacto é muito grande”, disse.

O CEO comentou também que aguarda a definição do aumento da participação de novos beneficiários no MCMV, com entrada de nova faixa no programa.

Programa Pode Entrar de SP

Gontijo falou ainda que tem mais um projeto da empresa que pode ser contratado pela prefeitura de São Paulo no programa habitacional Pode Entrar.

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“Conseguimos operar no Pode Entrar com as margens que a gente tinha previsto e com retorno que justifica nossa operação dentro do programa”, disse o CEO.

No 4T23 a empresa teve duas contratações de projetos da Direcional pelo programa Pode Entrar. Antes, um projeto já havia sido contratado.

“Pode entrar é um produto que requer muito menos capital do que uma incorporação convencional, pelo fato que recebemos 100% do valor dentro do prazo obra, e a gente não tem venda. Dado que é um projeto que demanda menos capital, com margens menores, a gente consegue entregar retornos que justificam nossa operação no programa”, esclareceu.