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A incorporadora Direcional (DIRR3), que atua no segmento de imóveis econômicos, registrou lucro líquido de R$ 58,8 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma alta de 120% na comparação com igual período do ano passado.
Já o lucro líquido operacional do 1T23 foi de R$ 70 milhões, considerando os ajustes por operação de swap de ações e pelas despesas com cessão de recebíveis, representando um crescimento de 96% sobre o 1T22 e de 31% sobre o 4T22.
No 1T23, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 121 milhões, crescimento de 25% em relação ao 1T22. A margem Ebitda ajustada foi de 21,7% no trimestre, alta de 1 ponto percentual (p.p.) ante o 1T22.
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A receita líquida atingiu R$ 557 milhões no 1T23, crescendo 19% ante o mesmo trimestre de 2022, com um lucro bruto ajustado de R$ 202 milhões no 1T23, com a manutenção da margem bruta ajustada em 36,3%.
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As despesas gerais e administrativas do trimestre totalizaram R$ 42 milhões, configurando uma representatividade de 7,3% sobre a receita bruta, sobretudo devido ao provisionamento para o pagamento de PLR.
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Por sua vez, as despesas comerciais atingiram um total de R$ 43 milhões no trimestre, valor 18% abaixo do registrado no 4T22 e 3% abaixo do observado no 1T22. Com isso, a representatividade dessa conta em relação à receita bruta de incorporação foi de 7,8%, uma diluição de 1,7 p.p. frente ao trimestre anterior e de 1,6 p.p. sobre o mesmo trimestre do ano anterior.
A companhia lançou 9 novos empreendimentos no 1T23, que totalizaram um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 611 milhões (R$ 611 milhões % Companhia). “Com isso, ainda que o volume tenha levado em consideração o típico fator sazonal existente no setor, tivemos o nosso melhor 1º trimestre da história em termos de VGV lançado”, destacou.
A Velocidade de Vendas Líquidas do 1T23, medida pelo indicador VSO (Vendas Líquidas Sobre Oferta), atingiu 17% na visão consolidada, representando um incremento de 2 p.p. em relação ao trimestre anterior. A segmentação do indicador mostra a VSO dos projetos da Direcional, excluindo o Legado, em 19% no trimestre, enquanto a VSO dos produtos Riva foi de 13% no período. “Vale mencionar que esse indicador foi impactado pelo fato do único lançamento da Riva no trimestre ter ocorrido na última quinzena de março”, afirma a Direcional.
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No 1T23, o total de distratos foi de R$ 106 milhões (R$ 87 milhões % Companhia), um aumento nominal de 15% sobre o 4T22 e de 16% sobre o 1T22, acompanhando o crescimento da operação, segundo a companhia. “Entretanto, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, é válido notar a diluição no percentual de distratos sobre as vendas brutas no trimestre, que chegou a 1,1 p.p”, destacou.
Ao final do 1T23, o estoque da Companhia era de 15.224 unidades, totalizando VGV de R$ 4,0 bilhões (R$ 3,4 bilhões % Companhia).
O saldo bruto de Empréstimos e Financiamentos foi de R$ 1,4 bilhão no encerramento do 1T23, valor em linha com o registrado no final do 4T22 e 7% superior ao saldo no 1T22, destacou a companhia.
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O índice de alavancagem, medido pela Dívida Líquida Ajustada em relação ao Patrimônio Líquido, encerrou o trimestre em 19,2%, com aproximadamente 77% do endividamento total sendo de longo prazo. O prazo médio ponderado de vencimento foi de 48 meses.
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