Direcional (DIRR3) faz lançamentos de R$ 1,4 bilhão no 2º trimestre, alta de 84%

Analistas destacaram os dados operacionais do período como positivos

Equipe InfoMoney

Reprodução / Direcional
Reprodução / Direcional

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A incorporadora Direcional (DIRR3) registrou lançamentos no segundo trimestre de 2023 (2T23) que totalizaram R$ 1,4 bilhão de valor geral de vendas (VGV), 84,3% acima do resultado de igual período de 2022. Nesses termos, a incorporadora teve o melhor trimestre da sua história em termos de VGV lançado.

Os empreendimentos sob a marca Direcional representaram 60% do total, em termos de VGV, enquanto sob a marca Riva responderam por 40%.

O banco de terrenos possui um potencial de VGV de R$ 35,1 bilhões e o custo médio de aquisição foi de 11% do VGV potencial. 82% dos terrenos serão pagos via permuta, o que diminuirá o impacto no caixa antes do início do desenvolvimento dos empreendimentos. A geração de caixa da Direcional foi de R$ 22 milhões no segundo trimestre. Com isso, no primeiro semestre de 2023, a geração de caixa totalizou R$ 29 milhões.

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As vendas líquidas da Direcional somaram R$ 962 milhões, crescimento de 20% sobre o 1T23 e de 15% sobre o 2T22.

O Grupo Direcional lançou um total de 15 empreendimentos/etapas no 2º trimestre de 2023 (2T23), representando um VGV de R$ 1,5 bilhão (R$ 1,1 bilhão % Companhia), volume 138% superior ao total lançado no 1T23 e 84% superior ao 2T22.

O JPMorgan ressaltou que as vendas contratadas líquidas (% DIRR) atingiram um nível recorde de R$ 734 milhões, +9% no comparativo anual e 4% acima do esperado pelo banco. Os lançamentos (% DIRR) também bateram recorde, 15% acima do do esperado.

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A velocidade de vendas agregada ficou em linha com a sua expectativa em 16,2%, mas caiu -3,5 ponto percentual no ​​comparativo anual e estável no trimestre (+0,3 ponto). A velocidade de vendas do segmento de baixa renda caiu 2 p.p. no ​​trimestre e no segmento Riva +5 p.p. no ​​trimestre. O fluxo de caixa livre foi positivo em R$ 22 milhões, comparado com R$ 8 milhões no 1T23 e R$ 20 milhões no ano anterior. “Esperamos uma reação positiva diante dos números recordes e da melhora trimestral na geração de FCF [fluxo de caixa livre].

Já o Goldman Sachs vê a prévia operacional como neutra a positiva, já que as vendas ficaram em linha com o esperado pelo banco em R$ 734 milhões (+14% no trimestre e +9% no ano).