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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff convocou nesta segunda-feira (7), de última hora, uma reunião de emergência para tratar – entre outros temas do Congresso – sobre o “calor das manifestações” pró e contra a presidente marcadas para os próximos dias, segundo reportagem de O Estado de S. Paulo. O governo teme aumento de participação da população em atos contra o governo após condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última sexta-feira, no âmbito da nova fase da Operação Lava Jato.
Segundo o jornal, essa será uma reunião “enxuta”, apenas com a participação dos ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria Geral) e o assessor especial da presidente, Giles Azevedo. Os líderes do governo, que costumam participar de reuniões de coordenação, até chegaram a ser convocados, mas foram “desconvidados” e não participarão do encontro.
Dilma chegou à Brasília por volta das 14h (horário de Brasília) nesta segunda-feira. Na agenda do Planalto, a presidente teria uma reunião com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, às 15h. Mas, segundo o Estado, nesse mesmo horário ocorria a reunião de emergência.
Nesta tarde, a presidente discursou durante em cerimônia de entrega de casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Caxias do Sul (RS), reforçando sua indignação com a atuação da Polícia Federal na sexta-feira passada. Segundo ela, não teria o menor sentido ter conduzido Lula “sob vara” para prestar depoimento.