Dexco (DXCO3) lucra 62,5% a menos no quarto trimestre de 2022, a R$ 217,9 mi

Receita líquida somou R$ 1,980 bilhão no quarto trimestre de 2022, uma redução de 12% na comparação com igual etapa de 2021

Felipe Moreira

Produção em fábrica de Jundiaí, no interior de São Paulo (Foto: Divulgação/Dexco)
Produção em fábrica de Jundiaí, no interior de São Paulo (Foto: Divulgação/Dexco)

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A Dexco (DXCO3) registrou lucro líquido de R$ 217,9 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 62,5% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2021, informou a companhia nesta quinta-feira (8).

A empresa de louças e produtos para construção civil teve lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado e recorrente totalizou R$ 366,1 milhões no 4T22, uma diminuição de 37,7% em relação ao 4T21.

A margem Ebitda ajustada (Ebitda sobre receita líquida) atingiu 18,5% entre outubro e dezembro, queda de 7,6 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

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A receita líquida somou R$ 1,980 bilhão no quarto trimestre deste ano, uma redução de 12% na comparação com igual etapa de 2021.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 614,1 milhões no quarto trimestre de 2022, um recuo de 22,4% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 31% no 4T22, retração de 4,1 p.p. frente a margem do 4T21.

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As despesas gerais e administrativas somaram R$ 319,1 milhões no 4T22, uma diminuição de 15,9% em relação ao mesmo período de 2021.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 14,7% no 4T22 ante 39,6% do 4T21.

O resultado financeiro pró-forma foi negativo em R$ 180,1 milhões. A taxa básica de juros em patamar elevado impactou diretamente os encargos financeiros da companhia, levando à uma despesa adicional de R$ 54,9 milhões em relação ao 3T22 e de R$ 185,4 milhões contra o quarto trimestre de 2021.

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Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 4,038 bilhões, um crescimento de 64,9% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,33 vezes em dezembro/22, alta de 1,21 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.