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As ações da Petrobras (PETR4) passaram por alta volatilidade, nesta quinta-feira (5), variando quase 5% para baixo, com notícia de que haveria troca do CEO, e, em seguida, disparando quase 5%, com reportagem informando que os dividendos extraordinários voltariam.
Tudo isso aconteceu aconteceu entre as 11h20 e a 12h20. Dessa forma, os papéis preferencias da Petrobras oscilaram entre a máxima de R$ 39,48 e a mínima de R$ 37,43, apenas na sessão de ontem. Ao final do pregão, terminaram em queda de 1,41%, cotadas a R$ 37,88.
Isso não passou desapercebido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que instaurou, nesta quinta-feira, um processo administrativo para supervisionar “notícias, fatos relevantes e comunicados” relacionados à Petrobras, conforme site do órgão regulador.
O processo foi aberto na Gerência de Acompanhamento de Empresas 1 da CVM.
Desempenho em “V” das ações da Petrobras (PETR4)
Primeiro, o papel desabou com aumento de rumores de saída de Prates e, em seguida, saltou com possível volta de dividendos extraordinários, mas foi derretendo ao longo da tarde.
O que aconteceu com as ações da Petrobras?
Fontes disseram nesta quinta-feira à Reuters que a demissão do atual presidente-executivo da petrolífera, Jean Paul Prates, é provável nos próximos dias. Mais cedo, a CNN Brasil noticiou, citando fontes, que a demissão de Prates é iminente.
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O jornal O Globo também disse que os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e Rui Costa, da Casa Civil, concordaram sobre pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras.
Petrobras nega qualquer decisão sobre dividendos
Depois do encerramento do pregão, a Petrobras divulgou um comunicado ao mercado, afirmando, em relação à notícia sobre o pagamento de dividendos extraordinários, “que não há decisão tomada quanto à distribuição de tais valores.”
E segue: “Conforme Fato Relevante de 07/03/2024, o Conselho de Administração (CA) da Petrobras propôs à Assembleia Geral Ordinária que o valor de R$ 43,9 bilhões referente ao lucro remanescente do exercício de 2023 seja integralmente destinado para a reserva de remuneração do capital. A competência para aprovar a destinação do resultado, incluindo o pagamento de dividendos, é da Assembleia Geral de Acionistas, que será realizada no dia 25/04/2024.”
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Procurada, a Petrobras não respondeu de imediato o pedido da Reuters para comentar a abertura de processo pela CVM.
(Com Reuters)