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A apuração dos votos das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos (as “midterms”) ainda não terminou, mas já resultou em uma vitória do presidente americano, Joe Biden (e ao mesmo tempo uma derrota para o ex-presidente Donald Trump): os democratas mantiveram o controle do Senado.
O partido de Biden venceu no estado de Nevada — a candidata Cortez Masto derrotou o republicano Adam Laxalt — e com isso garantiu ao menos 50 cadeiras no Senado. Na sexta-feira (11), o democrata Mark Kelly já havia derrotado seu rival republicano, Blake Masters, no Arizona.
O Senado americano tem 100 assentos, e em caso de empate (50-50) o voto de minerva é do(a) presidente da Casa — cargo ocupado pela vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.
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Os republicanos conseguiram 49 vagas até o momento, e 1 ainda está em disputa (na Geórgia). O incumbente democrata, Raphael Warnock, está na frente com 49,42% dos votos, mas haverá segundo turno contra o seu rival republicano, Herschel Walker, em 6 de dezembro.
Os democratas tiveram o melhor o resultado em duas décadas em uma eleição de meio de mandato (midterms) para um partido que ocupa a Casa Branca, segundo o jornal The New York Times.
Controle da Câmara
Mas o Partido Democrata ainda pode perder o controle da Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil). Apesar da possível derrota na Câmara, pesquisas de opinião feitas na véspera das eleições apontavam para uma provável derrota também no Senado.
A Câmara dos EUA tem 435 representantes, e para obter maioria um partido precisa controlar ao menos 218 cadeiras. O partido de Biden tem atualmente 220 assentos na Casa, por isso a presidente é a democrata Nancy Pelosi.
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Até o momento os democratas conseguiram apenas 204 assentos, contra 211 dos republicanos. Ainda há 20 vagas em disputa, e o partido de Trump precisa de mais 7 vagas para conquistar a maioria (já a sigla de Biden precisar conquistar 14 das 20 cadeiras em disputa para manter o controle da Casa).
Segundo o New York Times, os republicanos estão em vantagem para levar o controle da Câmara, pois conquistaram ou estão em vantagem em 221 distritos — 3 a mais do que os 218 necessários para conquistar a maioria.