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SÃO PAULO (Reuters) – A Defesa Civil de Maceió disse nesta quarta-feira que há “um risco iminente de colapso” de uma antiga mina de sal-gema da petroquímica Braskem (BRKM5), em uma área já desocupada.
O órgão afirmou, em nota, que o quadro no local se agravou após sismos se intensificarem.
“Estudos mostram que há risco iminente de colapso em uma das minas monitoradas”, disse a Defesa Civil, recomendando que embarcações e a população evitem transitar na região. O local, no bairro do Mutange, é próximo de uma lagoa.
A Braskem afirmou, em nota, que “em decorrência do registro de microssismos e movimentações de solo atípicas pelo sistema de monitoramento, paralisou suas atividades na área de resguardo”. A área de resguardo é uma zona de segurança em torno de poços com problemas de estabilidade na região.
A Braskem disse ainda que a área “foi isolada preventivamente e em cumprimento às ações definidas nos protocolos da companhia e da Defesa Civil.”
A exploração de sal-gema pela Braskem em Maceió, encerrada em 2019, levou a um afundamento de solo que obrigou a interdição de uma série de bairros da capital alagoana, gerando acordos bilionários de indenização e compensação.
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O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), criou um gabinete de crise nesta quarta-feira com diversas secretarias municipais para acompanhar a situação na mina 18 da Braskem, informou a prefeitura em comunicado.
Esse gabinete já enviou ofício informando a situação a órgãos de controle e segurança, incluindo os ministérios públicos estadual e federal, a defensoria pública alagoana, a polícia militar e o corpo de bombeiros do Estado, de acordo com o comunicado.
A Defesa Civil já havia dito, na véspera, que intensificara o monitoramento do local.