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SÃO PAULO – Abrindo o dia no mesmo sentido da véspera, o dólar comercial aponta queda de 0,6%, valendo R$ 1,841 na venda nesta terça-feira (29).
Segundo o diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio Barros, o mercado ainda reflete percepções de maiores esforços dos líderes europeus em solucionar a crise da dívida da região.
Toma conta dos investidores a expectativa de que países com maior influência no bloco, principalmente a Alemanha, aceitem medidas de integração fiscal, especialmente com acordos que viabilizem o lançamento dos eurobonus no futuro próximo, os tão falados títulos comuns à Zona do Euro
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Por sua vez, o Tesouro italiano conseguiu emitir quase a totalidade dos € 8 bilhões pretendidos em títulos públicos neta data, mas pagou, assim como o esperado, juros recorde de 7,89%. O país conseguiu vender € 7,5 bilhões em dívida para 2014, 2020 e 2022. Mesmo com a taxa de juros elevada, a venda de quase 100% dos títulos italianos serve como combustível para animar o mercado.
“Neste contexto, o dólar segue se depreciando frente às demais moedas com a redução da aversão ao risco, o que acreditamos que poderá trazer um dia de apreciação ao real”, ressalta Barros.
Indicadores
A agenda desta terça-feira conta com o primeiro dia de reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), quando será definida a nova taxa básica de juros para a economia brasileira.
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Ainda por aqui, a FGV (Fundação Getulio Vargas) anunciou o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) do mês de novembro, que marcou taxa de 0,50%.
Nos Estados Unidos, será revelado o S&P/Case-Shiller Home Price, indicador que denota a trajetória dos preços das casas no país por meio de uma média móvel trimestral. Ainda na pauta econômica norte-americana, será divulgado o Consumer Confidence, índice que mede a confiança dos consumidores em cerca de 5.000 lares norte-americanos.
Ainda por lá, os investidores acompanham o FHFA – House Price Index, dado que mensura o preço cobrado pelas hipotecas às famílias norte-americanas.