D1000 (DMVF3) tem lucro líquido de R$ 7,1 milhões no terceiro trimestre

Companhia vem expandido suas unidades e apesar de alta nominal dos custos viu eles diluírem por conta de avanço da receita

Vitor Azevedo

Drogasmil d1000 (Facebook/ Drogasmil)
Drogasmil d1000 (Facebook/ Drogasmil)

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A rede de farmácias D1000 (DMVF3) registrou um lucro líquido de R$ 7,1 milhões no terceiro trimestre de 2023, número 38,2% maior do que aquilo registrado no mesmo período do ano passado.

Em parte, a alta do lucro acompanha a receita bruta, que foi de 17,3%, chegando a R$ 469,1 milhões. Segundo a empresa, houve crescimento tanto na visão mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês, quanto nas novas unidades – a empresa inaugurou entre julho e setembro deste ano oito novas lojas, todas no Rio de Janeiro. Com essas, são 17 novas lojas no ano, sendo que mais 13 devem ser abertas até dezembro.

O lucro bruto, que engloba os gastos da empresa com os produtos vendidos, somou R$ 140,8milhões, superior em 15,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com margem bruta de 30%, 0,5 ponto percentual menor do que a registrada no terceiro trimestre do ano passado.

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Isso é explicado, segundo a D1000, principalmente, pelo reajuste de preços em patamares inferiores ao praticado em 2022, em parte compensado pelo aumento de participação das categorias de genéricos, OTC e não medicamentos no mix de vendas e pelo resultado oriundo da cesta Covid em 2022.

As despesas operacionais totalizaram R$ 100,1 milhões, alta de 16,4% no ano, mas com diluição frente à receita bruta.

“Os principais drivers para o aumento das despesas foram, principalmente, relativos ao aumento do número de lojas no período (+15 lojas), inflação, além de despesas variáveis em razão do aumento de vendas, já esperadas. Além disso, em virtude da normalização da velocidade do projeto de expansão, as despesas pré-operacionais impactaram as despesas totais em R$ 3 milhões”, diz a D1000 no documento publicado na noite desta quarta-feira (8).

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As despesas gerais e administrativas, por sua vez, cresceram 17,1%, chegando a R$ 20,5 milhões, com a alta sendo explicada por dissídios e pelo aumento das despesas com estrutura corporativa e tecnologia.

Apesar da alta dos custos, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) da D1000 teve alta de 12,6% na base anual, chegando a R$ 17 milhões, com a margem ficando em 3,6%.

O resultado líquido da rede de farmácias, por fim, é impactado pelo resultado financeiro, positivo em R$ 400 mil. A empresa tem uma posição de caixa líquida de R$ 25,2 milhões.

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