d1000 (DMVF3) tem queda de 26,7% do lucro líquido no 2º trimestre, para R$ 9,7 milhões

A receita bruta do 2T23 fechou em R$ 454,5 milhões, superior em 15,6% quando comparada com o mesmo período do ano anterior

Equipe InfoMoney

Drogasmil d1000 (Facebook/ Drogasmil)
Drogasmil d1000 (Facebook/ Drogasmil)

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A d1000 (DMVF3), dona de farmácias como Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, registrou lucro líquido de R$ 9,7 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), uma queda de 26,7% na base de comparação anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 20,5 milhões no 2T23, inferior em 9,7% na mesma base de comparação.

Segundo a companhia, a queda é explicada principalmente por: (i) resultado oriundo das vendas de produtos da cesta COVID no 2T22, (ii) maior reajuste nos preços dos medicamentos em 2022 e, (iii)
despesas pré-operacionais decorrentes do plano de expansão no 2T23, não realizadas no mesmo período do ano anterior.

A receita bruta do 2T23 fechou em R$ 454,5 milhões, superior em 15,6% quando comparada com o mesmo período do ano anterior, sendo 11,4% de crescimento na visão mesmas lojas e de 10,9% em lojas maduras. No acumulado do ano, a receita bruta registrou aumento de 19,1% alcançando R$ 879,6 milhões.

“É importante destacar que as receitas de vendas de  produtos da cesta COVID impactaram positivamente o 2T22 em R$ 6,6 milhões e não se repetiram no mesmo patamar para 2023. Se desconsiderado o efeito do COVID de ambos os períodos, a receita bruta teria registrado um crescimento de 17,3% no 2T23 e 20,4% no acumulado do ano”, apontou a empresa.

Além disso, o reajuste de preços de medicamentos de 5,6% ocorridos no início do 2T23, foi inferior aos 10,9% praticados no ano de 2022.

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O lucro bruto totalizou R$ 141,2 milhões no 2T23, superior em 11,1%, com uma margem bruta de 31,1%, menor em 1,3 ponto percentual (p.p.), ambos comparados com 2T22.

As despesas com vendas atingiram R$ 97,9 milhões no 2T23 e R$ 190,9 milhões no 1S23, representando um aumento de 14,4% no trimestre e 14,0% na comparação semestral.

O aumento das despesas foi influenciado principalmente pelos ajustes inflacionários no período, pelo aumento de vendas e pela adição de 10 lojas no portfólio, além das despesas pré-operacionais decorrentes do plano de expansão que totalizaram R$ 2,3 milhões no 2T23 e R$ 3,6 milhões no acumulado do ano, enquanto que em 2022 tais despesas ocorreram, de forma mais representativa, a partir do terceiro trimestre.

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Ao final do 2T23, a Dívida Bruta da Companhia era de R$ 27,5 milhões e o saldo de caixa de R$ 52,0 milhões, resultando na posição de Caixa líquido de R$ 24,4 milhões.