Cyrela (CYRE3) lucra R$ 208 milhões no quarto trimestre de 2022, queda de 4,5% na comparação anual

Construtora divulgou seus números trimestrais nesta quinta-feira

Felipe Moreira

Projeto da Cyrela localizado na antiga fábrica da Kibon, em São Paulo (Cyrela/Divulgação)
Projeto da Cyrela localizado na antiga fábrica da Kibon, em São Paulo (Cyrela/Divulgação)

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A Cyrela (CYRE3) reportou nesta quinta-feira (16) lucro líquido de R$ 208 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 4,5% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2021.

A receita líquida somou R$ 1,371 bilhão no quarto trimestre deste ano, crescimento de 4,1% na comparação com igual etapa de 2021.

De acordo com a Cyrela, o aumento na receita líquida se deu devido principalmente ao maior volume de obras em andamento de unidades já comercializadas (de acordo com o método contábil POC) e maior volume de vendas.

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A companhia lançou 15 empreendimentos no trimestre totalizando um volume de R$ 2,821 bilhões, 10% superior ao realizado no 4T21.

As vendas líquidas contratadas neste trimestre somaram R$ 2,691 bilhões, valor 71% superior ao registrado no 4T21 (R$ 1,575 bilhão)

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O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 26 milhões no quarto trimestre de 2022, uma elevação de 89,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 431 milhões no quarto trimestre de 2022, uma redução de 2,1% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 31,4% no 4T22, baixa de 2,0 pontos percentuais (p.p.) frente a margem do 4T21.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 12,5%, baixa de 3,1 p.p. na comparação ano a ano.

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As despesas gerais e administrativas somaram R$ 125 milhões no 4T22, um crescimento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2021.

A Cyrela teve um consumo de caixa de R$ 54 milhões contra geração de caixa de R$ 100 milhões no 4T21.

Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida ajustada da companhia era de R$ 572 milhões, um crescimento de 119,1% na comparação com a mesma etapa de 2021.

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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/patrimônio líquido ajustado, ficou em 7,8% em dezembro de 2022, alta de 3,7 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.