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SÃO PAULO – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou nesta terça-feira (3) uma proposta de acordo com os irmãos Joesley e Wesley Batista para encerrar um caso envolvendo o uso de uma aeronave da JBS pelos executivos.
A proposta dos dois visava o pagamento de R$ 150 mil no caso de Joesley e R$ 200 mil para Wesley, sendo que o primeiro ainda sugeriu o reembolso de quase R$ 140 mil à empresa.
O Comitê de Termo de Compromisso (CTC) da CVM entendeu que o acordo não seria conveniente nem oportuno, devido à gravidade do caso concreto, o histórico dos proponentes e o contexto do caso, que envolveu o uso de aeronave da JBS para fins particulares de Joesley Batista no âmbito dos acordos de colaboração firmados pelos proponentes com o Ministério Público Federal.
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O colegiado da CVM acompanhou o CTC e rejeitou a proposta de termo de compromisso apresentada por Wesley e Joesley Batista.
Wesley foi acusado por ser diretor presidente da JBS e não adotar os procedimentos e cautela exigíveis na gestão da companhia, ao tomar decisões relativas à implementação de controles e à autorização para o uso de aeronaves da JBS de junho de 2012 a agosto de 2016.
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