Cúpula da Petrobras (PETR4) terá 1ª reunião presencial com equipe de transição: veja o que esperar para o encontro

Neste primeiro momento, a transição quer falar sobre o portfólio de ativos da empresa e preços de combustíveis, segundo fontes da Reuters

Reuters

(Foto: Shutterstock)
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RIO DE JANEIRO (Reuters) -A cúpula da Petrobras (PETR3;PETR4) terá sua primeira reunião presencial com equipe de transição de governo na próxima segunda-feira, disseram três fontes com conhecimento do assunto à Reuters nesta sexta-feira.

O objetivo do grupo de transição será levantar informações para relatório sobre o diagnóstico da situação atual e medidas emergenciais que tenham que eventualmente ser tomadas pelo novo governo, disse uma das fontes.

Uma segunda fonte afirmou que neste primeiro momento a transição quer falar sobre o portfólio de ativos da empresa e preços de combustíveis.

A diretoria da Petrobras estará preparada para responder perguntas e demandas específicas, mas não haverá uma apresentação a ser feita, acrescentou a pessoa próxima à organização do evento.

A participação de CEO da Petrobras, Caio Paes de Andrade, é aguardada no encontro, segundo as fontes, que falaram na condição de anonimato.

Do lado da equipe de transição, estarão presentes o senador Jean Paul Prates (PT-RN), o professor Maurício Tolmasquim e provavelmente mais um integrante, segundo as fontes.

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Na última segunda-feira, houve uma reunião, mas em formato virtual, na qual representantes do governo de transição pediram que o plano de desinvestimentos da empresa fosse suspenso, até que uma nova gestão da companhia tomasse posse.

Na quarta-feira, a Petrobras anunciou plano de investir 78 bilhões de dólares entre 2023 e 2027, alta de 15% em relação ao plano de negócios plurianual anterior, com o segmento de exploração e produção mantendo o protagonismo ainda que com uma fatia ligeiramente menor, enquanto a área de refino ganhou espaço.

A Petrobras ainda manteve a intenção de desinvestir até 20 bilhões de dólares no próximo quinquênio, apesar dos apelos do grupo de transição do governo eleito para que as vendas fossem suspensas até a posse de uma nova gestão em 2023.

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Procurada, a Petrobras não confirmou imediatamente a reunião na segunda-feira.