CSN, Itaúsa, MRV, Petrobras, Embraer e mais ações para ficar de olho nesta 3ª

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta terça-feira

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta terça-feira (13) tem como destaque a encomenda de 8 aeronaves recebida pela Embraer (EMBR3).

Já a Petrobras (PETR4) estuda adoção de medidas após decisão do TCU sobre Unigel.

Na temporada de balanços, CSN (CSNA3) reverte lucro e tem prejuízo líquido de R$ 222,6 milhões no 2º trimestre. CSN Mineração (CMIN3) lucra R$ 1,5 bi no balanço do 2º trimestre, alta de 170%. Itaúsa (ITSA4) tem lucro recorrente de R$ 3,64 bilhões e anuncia R$ 1,4 bilhão em JCP. São Martinho (SMTO3) tem lucro 51% menor no 1º trimestre do ano safra 2024/2025. MRV&Co (MRVE3) tem prejuízo de R$ 71,3 milhões no 2º trimestre de 2024. Natura&Co (NTCO3) tem prejuízo consolidado sobe 17,4% no 2T24, para R$ 858,9 milhões.

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Confira mais destaques:

Embraer (EMBR3

A Embraer (EMBR3) informou que recebeu uma encomenda da Virgin Australia para oito aviões modelo E190-E2, que será adicionada à sua carteira de pedidos do terceiro trimestre.

CSN (CSNA3)

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN – CSNA3) registrou prejuízo líquido de R$ 222,6 milhões no segundo trimestre de 2024, o que representa a reversão do lucro de R$ 283 milhões apurado no mesmo período de 2023. O impacto foi menor, contudo, na comparação com a perda de R$ 480 milhões registrada no período de janeiro a março deste ano, de acordo com o balanço divulgado na noite desta segunda-feira, 12.

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Segundo a CSN, o prejuízo líquido no período foi consequência do aumento das despesas financeiras e da maior incidência de impostos referentes ao desempenho das subsidiárias, impactando diretamente a linha de Imposto de Renda e Contribuição Social e compensando a melhora operacional verificada no período.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,645 bilhões, alta de 17% na comparação anual e avanço de 35% ante o primeiro trimestre de 2024. A margem Ebitda ajustada foi de 23,2%, o que representa um avanço de 3,5 pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano anterior e alta de 0,2 pontos sobre o trimestre anterior.

CSN Mineração (CMIN3)

A CSN Mineração (CMIN3) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2024 na noite desta segunda-feira (12). A companhia teve lucro líquido de R$ 1,507 bilhão, com alta de 170,2% em relação ao 2T23.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,618 bilhão no 2T24, com margem Ebitda ajustada de 48,7% (+8,6 p.p. na comparação com o 1T24).

Enquanto isso, a receita líquida ajustada atingiu R$ 3,323 bilhões, com desempenho 18,5% superior ao observado no 1T24.

Itaúsa (ITSA4)

A holding Itaúsa (ITSA4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,64 bilhões no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 22,4% frente ao mesmo período do ano anterior, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (12).

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O lucro líquido da holding atribuível aos acionistas controladores foi de R$ 3,76 bilhões no trimestre, o que significou uma alta de 4,7% em base anual. As despesas administrativas totalizaram R$ 46 milhões, com alta de 7% em relação ao mesmo período de 2023. Já as despesas tributárias apresentaram queda da mesma proporção (7%) em comparação com o 2T23 e ficaram em R$ 106 milhões.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 62 milhões no 2T24, com melhora de R$ 98 milhões em relação ao 2T23. De acordo com a holding, a melhora se deu pela redução da dívida bruta em R$ 1,8 bilhão resultante de estratégia de liability management e da queda da taxa de juros.

São Martinho (SMTO3)

A São Martinho (SMTO3) divulgou seus resultados do primeiro trimestre do ano-safra 2024/25. A companhia apresentou queda de 51,7% no lucro líquido, que ficou em R$ 106,32 milhões.

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A queda se deu pelo “impacto da marcação a mercado do swap de dívidas e à variação do valor justo do ativo biológico, ambos sem efeito caixa”, segundo a São Martinho.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 672,34 milhões, com alta de 20,7% em relação ao mesmo período de 2023. A margem Ebitda ajustado ficou em 40,6%.

MRV&Co (MRVE3)

O grupo MRV&Co (MRVE3) teve prejuízo consolidado de R$ 71,3 milhões no segundo trimestre de 2024, em resultado impactado por efeitos de operações financeiras e outros efeitos não recorrentes, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira.

Excluindo tais efeitos, o lucro líquido ajustado somou R$ 29,35 milhões no trimestre encerrado em junho, contra prejuízo de R$ 20,3 reportado um ano antes.

O segmento MRV Incorporação teve prejuízo líquido de R$ 24,6 milhões, mas em termos ajustados lucro de R$ 76,1 milhões, revertendo resultado negativo de R$ 31,5 milhões de um ano antes.

Taesa (TAEE11)

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa TAEE11) encerrou o segundo trimestre de 2024 com lucro líquido IFRS consolidado de R$ 403,1 milhões, o que representa uma alta de 81,9% ante o apurado no mesmo intervalo do ano passado. Já o lucro líquido regulatório foi de R$ 294,0 milhões, aumento de 22,9% na mesma base de comparação.

De janeiro a junho, o lucro líquido IFRS da companhia foi de R$ 777,8 milhões, crescimento de 28,6% em base anual de comparação. Já o lucro regulatório do semestre somou R$ 483,5 milhões, alta de 8,1%.

O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) pela norma IFRS alcançou R$ 520,0 milhões, elevação de 31,0% em base anual de comparação. Por sua vez, o Ebitda regulatório totalizou R$ 485,2 milhões, apresentando queda anual de 7,8%. A margem Ebitda regulatória ficou em 83,7% no trimestre, diminuição de 0,6 ponto porcentual ante o primeiro trimestre de 2023.

Petrobras (PETR4)

A Petrobras (PETR4) disse, em resposta a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que está avaliando a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) emitida no dia 31 de julho, que apontou supostas irregularidades no contrato da estatal com a produtora de fertilizantes Unigel, e as medidas que poderão ser adotadas, a fim de mitigar questionamentos semelhantes em futuros processos
de contratação da companhia.

(com agências)