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Janeiro marcou o pior começo de ano desde o “inverno” de 2018, mas a leve alta do Bitcoin (BTC) ontem abre possibilidade de recuperação da criptomoeda em fevereiro, mês historicamente marcado por ganhos. Às 7h13, a criptomoeda era negociada a US$ 38.327, em alta de 2,8% nas últimas 24 horas.
A expectativa do mercado é que o preço do ativo digital comece a demonstrar que o aperto monetário do Federal Reserve (Fed), com alta de juros e redução de balanço patrimonial, já está precificado.
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O movimento acontece em meio a um baixo volume de negociações no mercado asiático. Embora funcione 24 horas por dia, o mercado de criptomoedas é impactado pelo fechamento das bolsas na China, Hong Kong, Coreia do Sul e Singapura nesta semana pelo feriado do Ano Novo Chinês.
No entanto, o menor volume pode trazer maior volatilidade. “O impulso de alta do Bitcoin está se acumulando lentamente e pode surpreender positivamente se o dólar continuar a enfraquecer à medida que o aperto do Fed para o ano começar a ser precificado”, explica Edward Moya, analista da Oanda.
“Vemos uma configuração de curto prazo se formando para um salto, especialmente em um fechamento acima de US$ 40 mil para o Bitcoin e US$ 3 mil para o Ethereum em fevereiro”, avalia a firma de trading QCP Capital em nota.
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A empresa de negociação de criptos também espera que as expectativas do mercado para um aumento da taxa do Federal Reserve dos EUA moderem nos próximos dois meses, o que pode beneficiar ações e criptoativos.
De acordo com a empresa de análise de blockchain Santiment, 40.785 bitcoins deixaram as exchanges na semana passada, registrando a maior saída de BTC desde setembro. “A tendência contínua de moedas se movendo para carteiras frias [desconectadas da Internet] é historicamente boa para movimentos de preços de longo prazo”, disse a Santiment via Twitter.
A expectativa de retomada do Bitcoin, porém, segue acompanhada de riscos. Analistas, por ora, não enxergam possibilidade de disparada a ponto de apagar as perdas dos últimos três meses, em que o ativo despencou cerca de 50%. Os ganhos da criptomoeda estariam limitados para a faixa dos US$ 40 mil a US$ 50 mil.
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Ainda assim, o salto momentâneo leva alívio às altcoins, que haviam perdido terreno ontem, mas voltam a ganhar força e sobem mais que o BTC nesta manhã, com o Ethereum (ETH) avançando 8,1%.
A alta é liderada pelo token LooksRare (LOOKS), de uma plataforma de NFT rival da OpenSea, que sobe 17% após bater recorde de US$ 8 bilhões em volume transacionado em tentativa de traders de maximizar recompensas com negociações inflacionadas. A plataforma paga usuários com o token LOOKS em quantia baseada no volume de NFTs movimentados.
Outro destaque é a Solana (SOL), que chegou a subir 17% após a Coinbase anunciar que vai listar dois tokens que rodam nesta rede, ORCA e FIDA. Até então, a corretora americana só havia disponibilizado ativos criados no Ethereum. Às 7h, o SOL subia 15%, para US$ 104.
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Já no Brasil, o Méliuz (CASH3) lançou um novo aplicativo que une função de compras a banco digital e cartão que oferece cashback em Bitcoin.
Confira o desempenho das principais criptomoedas às 7h13:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Bitcoin (BTC) | US$ 38.327,74 | +2,8% |
Ethereum (ETH) | US$ 2.742,04 | +8,1% |
Binance Coin (BNB) | US$ 381,53 | +2,5% |
Cardano (ADA) | US$ 1,05 | +2,5% |
Solana (SOL) | US$ 104,63 | +15% |
As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:
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Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
LooksRare (LOOKS) | US$ 4,79 | +16% |
Solana (SOL) | US$ 104,59 | +15% |
Terra (LUNA) | US$ 51,63 | +12,3% |
Mina Protocol (MINA) | US$ 2,52 | +11,4% |
Osmosis (OSMO) | US$ 7,85 | +11,3% |
As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Celsius Network (CEL) | US$ 2,55 | -2,6% |
Theta Fuel (TFUEL) | US$ 0,175723 | -2,1% |
Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:
ETF | Preço | Variação |
Hashdex NCI (HASH11) | R$ 37,00 | +1,64% |
Hashdex BTCN (BITH11) | R$ 49,00 | +0,82% |
Hashdex Ethereum (ETHE11) | R$ 42,90 | +4,63% |
QR Bitcoin (QBTC11) | R$ 12,95 | +0,38% |
QR Ether (QETH11) | R$ 10,48 | +3,25% |
Veja as principais notícias do mercado cripto desta terça-feira (1):
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Méliuz lança novo app que une compras, banco digital e criptomoedas
O Méliuz (CASH3) lançou na noite de ontem um novo aplicativo que oferece funcionalidade de compras junto com uma vertical de serviços financeiros que inclui conta digital gratuita, cartão de crédito e investimento em Bitcoin.
Segundo a empresa, o app permite comprar e vender Bitcoin e usar saldo na conta para efetuar compras em um cartão pré-pago Mastercard com cashback que pode ser sacado via Pix, diretamente em caixas eletrônicos ou transformado em BTC.
Em breve, usuários também poderão escolher receber criptoback, modalidade de cashback em que o dinheiro de volta já vem convertido automaticamente na moeda digital pela cotação do momento.
Criptomoeda do Facebook se encerra oficialmente com fim da Diem Association
A Diem Association, organização responsável pela criação da criptomoeda idealizada pelo Facebook, atualmente Meta, está fechando.
O Silvergate Bank confirmou ontem que está comprando a tecnologia e outros ativos da Diem, incluindo ferramentas “para executar uma rede de pagamento baseada em blockchain” para remessas e outros aplicativos.
Em nota, o CEO da Silvergate, Alan Lane, disse que o banco está “comprometido em continuar a promover a comunidade de código aberto que apoia a tecnologia”. Ele afirmou ainda que o banco pretende lançar uma stablecoin pareada com o dólar “regulada e altamente escalável” até o final do ano.
Os rumores de que o projeto estava sendo encerrado com a venda de ativos para pagar investidores começaram a circular na a semana passada, mas decorre de forte pressão regulatória.
Índia anuncia imposto de 30% sobre ganhos com criptomoedas
O governo da Índia anunciou ontem que irá cobrar imposto de 30% sobre qualquer receita proveniente da negociação de criptomoedas no país.
“Houve um aumento fenomenal nas transações em ativos digitais virtuais. A magnitude e a frequência dessas transações tornaram imperativo prever um regime tributário específico”, disse a ministra das finanças, Nirmala Sitharaman, em discurso durante a cerimônia de aprovação do orçamento indiano.
Sitharaman também confirmou que o país lançará sua moeda digital do banco central (CBDC) até o ano que vem, dizendo que a “rúpia digital” será “emitida usando blockchain e que “dará um grande impulso à economia”.
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